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Realidade virtual contra as vozes na cabeça

Uso de simulador ajuda a reduzir frequência e intensidade de alucinações auditivas

Por Larissa Beani Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 set 2024, 09h20
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Realidade virtual pode ajudar a tratar casos de alucinação auditiva resistentes a medicamentos (Andrey Shevchuk/Getty Images)
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Ao menos uma em cada dez pessoas irá vivenciar uma alucinação auditiva alguma vez na vida. A experiência pode ser positiva, como ouvir a voz de alguém querido sem ele estar lá, ou intimidante, com caráter ameaçador e autodepreciativo.

Em geral, os mais afetados por essas ilusões convivem com transtornos como a esquizofrenia ou o estresse pós-traumático, e, em muitos casos, as medicações não dão conta de cessar as crises.

Por isso, pesquisadores australianos estão recorrendo à realidade virtual para criar avatares para essas vozes, ajudando pacientes a controlá-las.

“Isso tem produzido a maior redução na gravidade das alucinações já vista até agora [para casos que antes não respondiam aos tratamentos disponíveis]”, afirma Neil Thomas, professor da Universidade Swinburne de Tecnologia, na Austrália. Ele é um dos psicólogos à frente do projeto.

+ Leia também: Desafiadora, esquizofrenia afeta mais de 1,6 milhão de brasileiros

A face do delírio

Dar um rosto à voz auxilia no controle das crises

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Software cria avatares para ajudar pessoas que sofrem com alucinações a controlarem as crises (Swinburne University of Technology/Divulgação)
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Público-alvo

Estima-se que até 30% das pessoas com alucinações não respondam ao tratamento-padrão.

Nem sempre funciona

A terapia tradicional consiste no uso de antipsicóticos e de acompanhamento psicológico.

Tecnologia em cena

Pesquisadores desenvolveram modelos 3D para recriar vozes e rostos por trás dos delírios. O software recria mais de 1 milhão de variações da voz e 1 bilhão de expressões faciais.

Tomando as rédeas

A abordagem é usada com mediação de profissionais, ajudando os pacientes a retomar o controle de sua rotina.

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Bons resultados

Primeiras avaliações mostraram reduzir a frequência, o estresse e a magnitude das alucinações.

+ Leia também: Nas tramas da esquizofrenia: a visão de uma escritora com esse diagnóstico

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