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Realidade virtual diminui a dor de pacientes internados

A tecnologia aplaca a intensidade dos incômodos e desponta como um tratamento para o futuro. Saiba mais:

Por Felipe Germano (da Superinteressante)
Atualizado em 16 Maio 2017, 12h32 - Publicado em 30 mar 2017, 17h14
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A realidade virtual mostrou potencial para enfrentar dores. (Ilustração: Nik Neves/SAÚDE é Vital)
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Realidade virtual não é só uma ferramenta descolada que transporta você para outros cenários. De acordo com uma nova pesquisa feita pelo hospital americano Cedar-Sinai (publicada no periódico JMIR Mental Health), a tecnologia também pode ser usada para ajudar a diminuir dores de pacientes internados.

Para conseguir concluir isso, os pesquisadores contaram com a ajuda de 100 pacientes do hospital. Todos eles estavam diagnosticados com uma dor de, pelo menos, nível 3 – em uma escala que vai de 0 a 10. Metade deles usou um óculos de realidade virtual que os colocava dentro de situações relaxantes: ou simulavam um voo de helicóptero sobre regiões paradisíacas da Islândia, ou mostravam cenas 360º de um mergulho com baleias. Os outros 50 pacientes assistiam também a cenas que relaxavam, mas dessa vez a transmissão era feita por uma televisão tradicional.

Os resultados mostraram que, depois das exibições, os pacientes que usavam os óculos tinham uma queda média de 24% na escala de dor; o valor relatado pelos que assistiram na tela 3D era menor, 13,2%.

Os médicos envolvidos na pesquisa acreditam que isso acontece porque a realidade virtual é capaz de concentrar seus sentidos na apresentação, limitando outros estímulos, como a dor. “Essa tecnologia cria uma distração imersiva que impede seu cérebro de processar a dor, oferecendo um complemento (sem nenhum tipo de drogas) aos tratamentos tradicionais”, explica Brennan Spiegel, diretor da área de pesquisas do hospital.

Os pesquisadores, porém, avisam que, para um tratamento efetivo e a longo prazo, teria de haver variedade. Os voluntários que utilizaram a realidade virtual não ficaram mais do que 15 minutos com a tecnologia. Para o corpo não se acostumar, e perder o efeito de relaxamento, os pacientes teriam que ter sessões contínuas e com conteúdos diferentes.

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A ideia é que a descoberta ajude em pesquisas futuras que visam combater a dor. “Baseado nesse estudo, agora estamos produzindo uma pesquisa ainda maior para medir o impacto da realidade virtual frente ao uso de medicações contra a dor, tempo de estadia no hospital, e o grau de satisfação após a alta”, afirma Spiegel.

Este conteúdo foi publicado originalmente na Superinteressante.

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