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Medo de ficar sem celular? Conheça a nomofobia

Ansiedade por não conseguir conferir o aparelho voltou a ser assunto com proibição dos smartphones na sala de aula

Por Maurício Brum
29 mar 2025, 08h00
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Manifestação clássica da nomofobia é a dificuldade na hora de ir para a cama (Freepik/Freepik)
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Você já perdeu o sono pensando que poderia perder alguma mensagem que chegaria no celular durante a noite? Ou teve uma crise de ansiedade por não conseguir conferir as redes sociais ao longo do dia, talvez por estar na sala de aula? Pois esses incômodos podem ser indício de nomofobia.

O termo é um neologismo que vem do inglês, uma junção das palavras “no mobile phobia” – a fobia de ficar sem o celular.

Embora ainda não haja consenso sobre a nomofobia como um diagnóstico por si só, já é um fato reconhecido pelos especialistas que é possível, sim, desenvolver dependência e transtornos de ansiedade relacionados ao uso (ou à suspensão do uso) desses dispositivos.

A nomofobia voltou a ser assunto no começo de 2025, quando uma nova proibição ao uso de celulares em sala de aula deixou crianças e adolescentes diante de uma situação que se tornou atípica: passar várias horas afastados da telinha.

Saiba mais sobre esse distúrbio.

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+Leia também: Internação de jovens por ansiedade aumenta: celular é culpado?

Como identificar a nomofobia

De modo geral, a nomofobia é caracterizada por sintomas que denotam uma dependência pelo uso do celular, e uma consequente ansiedade ou frustração extrema por não conseguir utilizá-lo.

Além dessa definição geral, é possível ficar atento a algumas manifestações corriqueiras como:

  • Interromper várias vezes o trabalho ou estudo para verificar o celular;
  • Conferir atualizações diversas vezes em um curto intervalo de tempo, mesmo quando não há nada de novo;
  • Acordar durante a noite para conferir mensagens e notificações;
  • Ficar ansioso diante da possibilidade de não ter sinal ou bateria suficiente quando vai a um lugar diferente.
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+Leia também: Dossiê ansiedade: como nos tornamos escravos dela?

Como evitar (ou tratar) o vício

A melhor maneira de evitar a dependência pelo uso do celular é… reduzir o uso do celular. Parece óbvio, mas se torna um desafio em uma rotina em que estamos constantemente conectados e, por consequência, existe uma pressão social por responder mensagens rapidamente.

Seja como prevenção ou tratamento, o caminho para driblar a nomofobia é a disciplina: estabelecer regras para evitar o uso do celular ao longo do dia todo. Vale, por exemplo, desligar o aparelho uma hora antes de dormir e mantê-lo assim até acordar no dia seguinte, ou bani-lo da mesa durante as refeições, incentivando o diálogo entre familiares e amigos.

Outra estratégia simples para reduzir a ansiedade diante das notificações é ajustar as configurações dos seus aplicativos para que essas atualizações não apareçam mais na tela. Em vez disso, você só as acessa abrindo aquele app, algo que exige mais cliques e pode inibir o olhar compulsivo para a tela.

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Lembre-se que cada pessoa tem suas próprias dificuldades, e nem sempre uma técnica que funciona para os outros vai dar certo para o seu caso. Afinal, nem todo mundo pode se desconectar, por mais que queira fazer isso.

Se a nomofobia estiver se tornando uma fonte de frustrações, não hesite em buscar orientação psicológica para aplicar técnicas adequadas à sua realidade.

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