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Dossiê ansiedade: como nos tornamos escravos dela?

Da explosão de vendas de ansiolíticos ao aumento do transtorno entre jovens, mergulhe nas causas e consequências desta epidemia. E aprenda como escapar dela

Por André Bernardo (texto) | Estúdio Coral (design)
Atualizado em 19 jul 2024, 13h51 - Publicado em 19 jul 2024, 13h41
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Ansiedade atinge quase 1 bilhão de pessoas no mundo, segundo estimativas (Fotos: Georgijevic/getty images / Design: Estúdio Coral/Veja Saúde)
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Estima-se que o Brasil tenha 18,6 milhões de ansiosos — é quase 10% da população. Em tempos de Olimpíada, podemos dizer que estamos no lugar mais alto do pódio, à frente de países como Paraguai (7,6%) e Noruega (7,4%).

Os jovens são especialmente atingidos, fenômeno em parte explicado pela onipresença das telas, com as quais temos contato cada vez mais cedo.

Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), o índice de pacientes de 10 a 14 anos atendidos com transtorno de ansiedade é de 125,8 a cada 100 mil pessoas, enquanto o de indivíduos com mais de 20 anos cai para 112,5 a cada 100 mil.

É um problema de causas complexas, que variam de acordo com a faixa etária atingida. Na era moderna, pode parecer até impossível viver sem se sentir ansioso ou preocupado.

Mas não precisa ser assim. Em meio à multidão de pessoas com ansiedade, o primeiro passo para superá-la é não se sentir sozinho. “Não tenha medo de pedir ajuda. Hoje estou feliz e sob controle. É possível vencer”, encoraja Felipe Neto, influenciador digital que convive com o transtorno.

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Seu depoimento prova que, sim, conseguimos nos libertar dos grilhões de uma escravidão mental. Ele faz parte de uma série de matérias sobre o tema, que você confere a seguir. 

Os textos foram publicados como uma reportagem única, Escravos da Ansiedade, em versão impressa, na edição de julho (505) de VEJA SAÚDE. Confira nas bancas ou assine para ter acesso à versão digital da revista.

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