Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Machismo abala a saúde mental dos homens

Pesquisa indica que comportamentos de dominação os deixam mais propensos a sofrer problemas psicológicos

Por Karolina Bergamo
Atualizado em 20 dez 2017, 17h59 - Publicado em 8 dez 2016, 11h38
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A violência contra mulher é uma questão de saúde pública. Uma em cada cinco mulheres já foi atacada pelo companheiro — um comportamento ligado ao machismo e sua aceitação na sociedade.

    Embora em uma escala muito menor, essa postura pra lá de condenável também parece afetar o sexo masculino. Pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, mostraram que o machismo prejudica a saúde mental deles.

    Leia mais: Por que as mulheres são mais vulneráveis a distúrbios alimentares

    Segundo o estudo, homens que se veem como “playboys” (termo usado pelos cientistas para designar promiscuidade sexual) ou que buscam exercer poder sobre as mulheres são mais propensos a ter problemas psicológicos, como depressão, do que os que fogem a esses estereótipos. O excesso de autoconfiança também contribui para desajustes na cabeça.

    Para chegar a essas conclusões, os experts juntaram 78 pesquisas que totalizaram mais de 19 mil participantes. E olha que os achados não acabam por aí: além de apresentarem distúrbios com maior frequência, os machistas buscam menos ajuda. “O machismo é uma injustiça social que abala as mulheres, mas também pode ter um efeito prejudicial sobre a saúde mental daqueles que abraçam tais atitudes”, afirma o psicólogo Joel Wong, um dos autores do estudo, em nota à imprensa.

    Continua após a publicidade

    Leia mais: Mulheres vítimas de violência agora têm direito à cirurgia plástica pelo SUS

    Outra pesquisa, publicada no periódico British Medical Journal, descobriu que os homens que sentem estar abaixo dos padrões esperados para um “macho” seriam mais predispostos à violência. Isso significa que o comportamento abusivo é resultado da existência de padrões sociais e preconceitos.

    As mulheres, claro, são as mais prejudicadas nesse processo. Em comparação com o ano passado, o número de casos de violência sexual aumentou 123%, segundo dados do Ligue 180, a central de atendimento à mulher da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Entre os casos, destacam-se a exploração sexual, o assédio e o estupro — o crime mais praticado entre eles.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.