Apesar de o bem-estar emocional ser uma preocupação em todas as faixas etárias, a geração Z, que concentra os nascidos após os anos 2000, é a que mais tem sofrido com adversidades nessa seara.
É o que detecta um levantamento realizado, a pedido da SulAmérica, pelo Instituto FSB Pesquisa com 2 mil brasileiros de todas as regiões. Ele aponta que os jovens encaram os níveis mais expressivos de ansiedade e desânimo no dia a dia.
“Há uma série de hipóteses para explicar essa realidade, e a principal delas é o excesso e a rapidez das informações a que eles estão expostos, afetando a forma como o cérebro assimila, julga e discrimina o que recebe. Como consequência, a capacidade de lidar com frustrações e limites é impactada e faz com que essas pessoas tenham tendência ao imediatismo e dificuldades diante das exigências da vida, ainda mais com a influência das mídias sociais na distorção da realidade”, interpreta Raquel Imbassahy, diretora de Gestão de Saúde Populacional da SulAmérica.
O estudo ainda aponta que 54% dos jovens da geração Z reportaram piora da saúde mental após a pandemia. O mesmo índice entre os baby boomers, aqueles nascidos entre 1945 e 1964, foi de 40%.
Para dar guarida a essas e às outras gerações, Raquel acredita que precisamos erradicar preconceitos com os cuidados mentais e ampliar o acesso a psicólogos e psiquiatras. “Na SulAmérica, os beneficiários têm à disposição consultas online, o que evita dificuldades como a distância física e o encaixe de sessões na rotina”, exemplifica.
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