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Burnout aumentaria risco de desenvolver fibrilação atrial

Estudo mostra que a exaustão ligada ao trabalho está relacionada à mais comum das arritmias cardíacas

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 28 jan 2020, 17h59 - Publicado em 28 jan 2020, 17h58

Além de ameaçar o coração com o aumento da pressão arterial, o burnout — a síndrome do esgotamento físico e mental causada pelo trabalho — favoreceria o surgimento da fibrilação atrial, que é o tipo mais comum de arritmia. Foi o que concluiu um estudo conduzido por diversas instituições americanas e publicado no periódico científico da Sociedade Europeia de Cardiologia.

Os cientistas acompanharam 11 445 indivíduos por aproximadamente 25 anos. Ao longo desse período, examinaram os níveis de exaustão, raiva e apoio social. As taxas de uso de antidepressivos e as condições cardiovasculares dessa turma toda também foram registradas.

Ao final dos testes, 19,4% dos participantes (2 200) haviam desenvolvido fibrilação atrial. Após analisar os resultados e descartar outros fatores que poderiam estar por trás dessa doença (idade, estilo de vida, situação socioeconômica), os pesquisadores constataram que o burnout elevou em 20% a probabilidade de o coração perder o ritmo.

De acordo com o cardiologista Parveen K. Garg, professor da Universidade do Sul da Califórnia que liderou a investigação, o cansaço mental e físico excessivo é associado ao aumento de processos inflamatórios e a uma superativação dos mecanismos de estresse.

“Quando essas duas coisas são desencadeadas cronicamente, podemos ter efeitos sérios e prejudiciais ao tecido do coração, o que eventualmente levaria a esse tipo de arritmia”, completa o médico, em comunicado à imprensa.

Por outro lado, Garg acredita que mais estudos são necessários para entender esse elo e determinar as práticas que podem proteger o coração do burnout. Ainda que essa linha de estudos seja recente, não faltam motivos para evitar a exaustão ligada ao emprego, como mostramos nessa reportagem especial.

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