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Autismo em adultos: quais são os sinais?

Sintomas podem indicar neurodivergência, mas avaliação especializada é fundamental para não confundir o transtorno do espectro autista (TEA) com outras questões

Por Maurício Brum
29 out 2024, 16h25
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  • Com o avanço do conhecimento sobre autismo, cada vez mais pessoas que enfrentaram alguma dificuldade no convívio social se questionam sobre um possível diagnóstico que não receberam mais cedo na vida. E surge a dúvida: é possível descobrir o autismo na idade adulta?

    Vale lembrar que, hoje, o entendimento sobre os neuroatípicos avançou a ponto de entender que o “autismo” não se refere apenas às manifestações tradicionalmente associadas a essa palavra. Há uma variação de sintomas e dificuldades que podem afetar uma pessoa e não outras, constituindo o transtorno do espectro autista (TEA).

    Como o nome indica, esse “espectro” pode ter diferentes graus que se apresentam de maneira distinta, conforme o caso.

    +Leia também: A redescoberta do autismo

    Alguns sinais para ficar de olho

    Em geral, pessoas com TEA apresentam algum obstáculo nas interações sociais, no comportamento do dia a dia ou na comunicação com outras pessoas.

    Também podem ocorrer as chamadas “estereotipias”, movimentos e comportamentos repetitivos que costumam se manifestar de forma mais acentuada em situações estressantes (um contexto de ansiedade ou uma sobrecarga sensorial, por exemplo).

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    Alguns sinais clássicos incluem:

    Seja de forma isolada ou em combinação com outros, nenhum sinal crava um diagnóstico de autismo sem que haja uma avaliação mais aprofundada do caso – especialmente em pessoas que chegaram à idade adulta sem grandes dificuldades associadas ao que podem parecer sintomas do TEA.

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    Também é importante recordar que, dependendo dos sintomas, pode ser que o caso não seja de TEA, mas de alguma outra neurodivergência, como o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Os pontos de atenção e os possíveis tratamentos também variam de acordo com o diagnóstico.

    Não faça autodiagnóstico

    Mesmo que você ou alguém que você conheça apresente os sinais descritos acima, isso não necessariamente enquadra a pessoa no espectro autista. Apenas uma avaliação profissional – geralmente, com um neuropsicólogo – pode dar esse diagnóstico, bem como entender as dificuldades específicas de cada pessoa.

    +Leia também: Autismo: “Vejo mais diagnósticos equivocados do que nunca”

    Caso a vida cotidiana seja afetada pelo transtorno, algumas abordagens podem ser indicadas, como terapia cognitivo-comportamental, terapia ocupacional ou, em situações mais graves, medicamentos antidepressivos. No entanto, somente um médico especializado no assunto pode recomendar a melhor técnica, pois o tratamento deve ser individualizado.

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