Se antes de 2020 celulares e computadores já faziam parte da vida de qualquer um, depois da pandemia se tornaram onipresentes.
E ver imagens de pessoas o tempo inteiro acabou mudando a percepção que muita gente tem de si mesma e até do próprio conceito de beleza.
É o que diagnostica um estudo sobre comportamento e estética no mundo pós-pandêmico com quase mil pessoas de 14 países da América Latina encomendado pela Merz Pharma.
O inquérito também revela uma maior busca por procedimentos para mudar contornos e características do rosto ou do corpo.
“Enxergar-se e comparar-se mais criou novas percepções. E precisamos ficar atentos quanto a isso, porque a dismorfia corporal, quando a pessoa não se enxerga como é, atinge 2% da população, mas está presente em 12% dos pacientes que buscam intervenções”, afirma o médico Gladstone Faria, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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Novos efeitos sobre si
Pesquisa latino-americana escancara mudanças de visão e comportamento
Self hangover
“Ressaca de si”, é a sensação de desconforto com a autoimagem.
Efeito zoom
Ver demais a própria face nas telas ressaltou imperfeições antes não notadas.
Self-esteem shot
Um shot de autoestima: fazer um procedimento para se enxergar melhor.
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