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Você cuida bem do seu coração?

O Dia Mundial do Coração, 29 de setembro, reforça que toda hora é hora de zelar pela saúde cardiovascular para prevenir o infarto agudo do miocárdio e AVC

Por Abril Branded Content
Atualizado em 14 out 2022, 11h30 - Publicado em 29 set 2022, 16h59

Da formação silenciosa de placas de gordura nas artérias aos efeitos do estresse na pressão arterial, não são poucas as ameaças capazes de resultar em desfechos cardiovasculares graves nas salas de emergência dos hospitais. Uma das estratégias para conter esse perigo é a informação. Isso porque, com ajustes no estilo de vida, boa parte dos eventos do coração e do cérebro pode ser evitada.1 “O principal pilar para a prevenção de doenças cardiovasculares é a adoção de  determinados princípios, como evitar o sedentarismo, ter uma dieta saudável, evitar fumar e controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol e de glicose”, informa o dr. Ronaldo Leão, cardiologista do CDPI, marca de diagnósticos da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, no Rio de Janeiro, que conta com o espaço CDPI Cardio para a realização de exames específicos dessa área. Essas premissas, bem conhecidas dos profissionais de saúde e um verdadeiro mantra entre os cardiologistas, têm potencial para reduzir significativamente os riscos de infarto ou acidente vascular cerebral, o AVC.2

Trabalhar por políticas de saúde para motivar as pessoas a adotar e manter comportamentos saudáveis, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o caminho para reduzir a mortalidade por doenças cardiovasculares, que hoje chega a cerca de 18 milhões por ano no mundo.3

“Somente no Brasil, como se observa no Cardiômetro, ferramenta desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) que registra as mortes por doenças cardíacas, alcançaremos aproximadamente 400 000 mortes este ano relacionadas a esse motivo”,4 lamenta o dr. Rafael Vilanova, gerente médico de cardiologia do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), referência em atendimentos cardiológicos de emergência no Rio de Janeiro e também pertencente à Dasa. “Uma boa parte dessas mortes seria evitável. Por isso é tão importante que circulem informações a esse respeito não apenas em datas como o Dia Mundial do Coração, mas ao longo de todo o ano”, completa.

Saúde do coração
Dr. Rafael Vilanova, gerente médico de cardiologia do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), da rede Dasa (Dasa/Divulgação)

“As principais doenças cardiovasculares são infarto agudo do miocárdio e AVC e suas consequências, como insuficiência  cardíaca”, continua o cardiologista do CHN. “E a mortalidade é alta, sobretudo, porque as condições que favorecem a ocorrência desses eventos, a exemplo da pressão arterial não controlada e o diabetes, não são adequadamente observadas”, pontua o dr. Rafael.

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De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 50% das pessoas com pressão alta nem sabem que têm o problema,5 um dos grandes responsáveis por ataques cardíacos, além de AVC e insuficiência renal.6

Para reverter esse panorama de subdiagnóstico, segundo a dra. Núbia Welerson Vieira, cardiologista e diretora médica do Hospital Brasília Unidade Águas Claras, que faz parte da Dasa no Distrito Federal, o recomendado é medir a pressão como parte do check-up de rotina, feito pelo menos uma vez ao ano. “Também é importante consultar um médico sempre que alguma medição fora do consultório indicar 14 por 9 ou mais, pois isso pode significar tanto hipertensão, que deve ser tratada, quanto uma elevação isolada”, observa a médica.

Saúde do coração
Dra. Núbia Welerson Vieira, cardiologista e diretora médica do Hospital Brasília, que faz parte da Dasa (Dasa/Divulgação)

Ajustes no estilo de vida diminuem os riscos

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Alimentação saudável é a chave quando se trata de proteger o coração. “Nossa dieta está cada vez mais industrializada, com maior consumo de sódio”, avalia o dr. Rafael Vilanova. Atentar para essa questão não significa dizer que a pessoa tem que se privar de tudo, e sim fazer mudanças em prol do equilíbrio à mesa. As Diretrizes Brasileiras de Hipertensão mencionam os benefícios de seguir a DASH (do inglês, Dietary Approaches to Stop Hypertension, ou dieta para combater a hipertensão), que prega um cardápio baseado em mais frutas, verduras e legumes, com pouco sal e menos gordura de origem animal.7

Sair do sedentarismo é outra atitude cada vez mais encorajada pelos profissionais de saúde. E o dr. Rafael Vilanova acrescenta: “Isso inclui as crianças, que hoje estão muito ligadas às telas de eletrônicos, o que leva ao sedentarismo e ao aumento do estresse”.8

O controle do estresse é sempre lembrado pelos especialistas como mecanismo de proteção. Isso porque uma condição de tensão permanente contribui para a liberação de hormônios relacionados à elevação da pressão, como adrenalina e noradrenalina.9

“Um aspecto cada vez mais valorizado é o sono, que deve seguir um padrão regular e uma quantidade adequada de horas para prevenir doenças cardiovasculares”, lembra o dr. Ronaldo Leão, do CDPI. A atenção deve ser redobrada em casos de apneia do sono, aqueles roncos e engasgos que interrompem a respiração e acabam diminuindo a oxigenação, propiciando alterações de pressão e frequência cardíaca.10

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Para contribuir no esclarecimento da população sobre a importância de monitorar a saúde cardiovascular, o Hospital Brasília Unidade Águas Claras produziu a websérie Cardiologia – Ouça seu coração. Em cinco episódios, especialistas alertam sobre as principais doenças e como manter as artérias em dia. A série pode ser vista no canal do YouTube do hospital (https://bityli.com/CwlzcPP), bem como nas redes sociais Instagram (@hospitalbrasilia) e Facebook

Check-up deve fazer parte da agenda

“Para pessoas sem histórico familiar que nunca sofreram eventos cardiovasculares, a recomendação é realizar uma avaliação médica periódica, com exame clínico e testes complementares, que vão depender da faixa etária e da presença de fatores de risco, como hipertensão, obesidade, sedentarismo, tabagismo e diabetes”,2 pondera o dr. Jadelson Andrade, diretor de cardiologia da Dasa.

No caso de histórico familiar de doenças cardiovasculares, uma consulta, no mínimo, anual é requisito básico. “Nela, o médico orientará sobre os exames mais importantes, entre eles o escore de cálcio e o ultrassom das carótidas para pesquisa de aterosclerose”, exemplifica o dr. Ronaldo Leão, que é também coordenador de medicina nuclear do CDPI, no Rio de Janeiro. “O CDPI dispõe de todo o arsenal de exames cardiovasculares, com os equipamentos mais modernos e médicos competentes e multidisciplinares para fazer avaliações, desde as mais simples, como ecocardiograma, até as mais complexas, como cintilografia miocárdica, angiotomografia coronariana e ressonância magnética do coração”, enumera.

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A dra. Núbia aponta, ainda, alguns sinais da existência de doença cardiovascular, sobretudo em fase mais avançada, como dor no peito ou falta de ar, especialmente depois de realizar esforço físico ou em momentos de maior tensão. “Os sintomas também podem incluir tontura, vertigem, náusea, fraqueza, sensação de cansaço e desconforto no peito, que pode, inclusive, irradiar para outras partes do corpo”,11 pontua a médica.

Tratamentos cada vez mais promissores

A assistência de uma equipe multidisciplinar é um diferencial nos centros de referência da Dasa. “Esse acompanhamento é fundamental tanto nas estratégias de prevenção, com a participação de nutricionistas, profissionais de educação física e psicólogos, quanto na tomada de decisão da melhor conduta para o tratamento, feita pelo heart team, formado por diferentes especialistas da cardiologia”, ressalta o dr. Jadelson Andrade. O heart team se reúne em torno do programa Segunda Opinião, em que cardiologistas clínicos, hemodinamicistas e cirurgiões cardíacos discutem e dão assessoria inclusive para médicos de outras instituições a respeito de casos mais complexos.

“No campo terapêutico, um número expressivo de medicamentos de última geração vem sendo continuamente desenvolvido, com eficácia comprovada para controle da hipertensão, colesterol, diabetes, insuficiência cardíaca, arritmias, fenômenos trombóticos e infarto”, afirma o dr. Jadelson Andrade. Soma-se a isso, continua o médico, a evolução do manejo percutâneo, por cateteres, com implante de stents, válvulas e próteses sem a necessidade de cirurgias abertas, o que representa um avanço considerável no enfrentamento dessas doenças.

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O dr. Rafael Vilanova, do CHN, lembra, ainda, o recurso das terapias genéticas e os avanços em transplantes cardíacos, realizados na instituição desde 2020. “Os tratamentos hoje estão em outro patamar, incluindo os dispositivos de assistência circulatória, ou corações artificiais, que são uma realidade, embora ainda haja uma limitação de acesso em razão de custos”, completa.

Na emergência, cada minuto conta

Em episódios cardiovasculares graves, assegurar a agilidade no atendimento deve ser parte do protocolo. “O infarto do miocárdio, por exemplo, é uma das doenças mais tempo-dependentes, porque estamos falando de uma patologia com interrupção de sangue na artéria. Então, toda a musculatura que seria nutrida por ela está sob risco. Quanto mais tempo demora, mais células vão morrendo e é maior a probabilidade de evoluir para uma insuficiência cardíaca ou morte”, diz o dr. Rafael Vilanova. 

“Hoje, há uma série de indicadores hospitalares de qualidade de assistência de acordo com o tempo. No caso de infarto, tem que ser feito eletrocardiograma em até 10 minutos, analisado por um especialista. Em, no máximo, 90 minutos o paciente tem que estar na hemodinâmica, setor em que é feito o cateterismo quando indicado. O desfecho depende muito desse tempo”, destaca. Por isso, instituições como o CHN contam com pelo menos dois cardiologistas na emergência, além de garantia de acesso rápido a outros especialistas necessários em cada caso.

“Os centros de cardiologia precisam estar qualificados para oferecer um cuidado integral. A partir do atendimento ambulatorial, a oferta ampla de exames de diagnóstico, programas de prevenção cardiovascular consistentes e, quando indicados, os tratamentos de excelência baseados em guias de condutas dentro das melhores evidências científicas nacionais e internacionais”, resume o dr. Jadelson Andrade. “É requisito também estarem estruturados para o seguimento e orientações após a alta hospitalar. Esse é o conceito de ecossistema de saúde que estamos implementando nos centros de excelência e referência em cardiologia dos hospitais da Dasa”, conclui.

  1.  https://www.health.harvard.edu/blog/lifestyle-changes-to-lower-heart-disease-risk-2019110218125.
  2. https://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2019/v11304/pdf/11304022.pdf.
  3. https://www.who.int/health-topics/cardiovascular-diseases/#tab=tab_1.
  4. https://www.cardiometro.com.br/.
  5. https://abccardiol.org/wp-content/uploads/articles_xml/0066-782X-abc-116-03-0516/0066-782X-abc-116-03-0516.x55156.pdf.
  6.  https://www.sbh.org.br/sobre-a-hipertensao/.
  7.  https://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/28-2/diretrizes-2020.pdf.
  8. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2211335518301827?via%3Dihub.
  9. https://www.portal.cardiol.br/post/entenda-como-o-estresse-prejudica-o-cora%C3%A7%C3%A3o.
  10. https://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2019/v11304/pdf/11304022.pdf.
  11. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/cardiovascular-diseases-(cvds).
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