Val Marchiori é diagnosticada com câncer de mama
Em vídeo aos fãs, empresária reforçou a importância de realizar exames como a mamografia para descobrir o tumor cedo e melhorar o prognóstico
A empresária e socialite Val Marchiori, de 50 anos, revelou na terça-feira (26) que recebeu um diagnóstico de câncer de mama. Abalada pela notícia, ela usou a situação para alertar fãs sobre a importância de realizar exames para diagnosticar o problema precocemente.
Val contou que sempre teve receio de realizar testes mais aprofundados, como a mamografia, e agora se arrepende. “Mulheres, não deixem de fazer mamografia por medo. Quando fazemos antes, podemos tentar resolver”, desabafou, reforçando que tem fé de que tudo vai dar certo em seu tratamento.
A seguir, conheça mais sobre a doença e como ela é detectada precocemente.
+Leia também: Câncer de mama: mamografia aos 40 anos para melhorar diagnóstico precoce
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Como acontece um câncer de mama
O câncer de mama é a principal causa de morte entre mulheres brasileiras, e se estima que a cada ano mais de 70 mil novos casos sejam diagnosticados.
Apesar de muitas vezes ser associado a idades mais avançadas, ele pode ocorrer em qualquer época: alguns estudos apontam que pelo menos 40% dos casos acontecem antes dos 50 anos.
Nem sempre há uma causa definida para o aparecimento do câncer de mama, caracterizado pela multiplicação de células tumorais malignas no tecido mamário. Fatores genéticos, hereditários e hábitos de vida, como o tabagismo e o alcoolismo, contribuem para um risco aumentado.
Como o câncer de mama é diagnosticado
A grande prevalência do câncer de mama reforça a importância de buscar um diagnóstico precoce, enfatizando o alerta de Val Marchiori para que mulheres não deixem de realizar exames preventivos. Embora a doença possa surgir raramente em homens, mais de 99% dos casos ocorrem em mulheres.
O ideal é que a pessoa faça exames preventivos a partir dos 40 anos e crie o hábito do autoexame, apalpando os seios para conhecer suas características e identificar o surgimento de qualquer volume ou nódulo inesperado. O autoexame é fundamental, mas, por si só, não diagnostica um câncer: ele revela suspeitas que devem ser confirmadas ou descartadas em exames médicos, por isso consultas rotineiras continuam sendo indicadas.
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Em acompanhamentos de rotina, o exame físico e a mamografia (um exame de imagem que utiliza raio X para avaliar o tecido mamário) são os padrões para acompanhar alterações nessa parte do corpo. Quando há alguma suspeita, pode ser solicitada uma biópsia, removendo uma amostra do nódulo para análise em laboratório. Novas técnicas, como a mamotomia, ajudam a tornar esse procedimento menos invasivo.
Val Marchiori contou que sua suspeita de câncer surgiu após a descoberta de um nódulo, com a malignidade do tumor sendo confirmada posteriormente pela biópsia.
Que tratamentos existem para o câncer de mama?
O tratamento para o câncer de mama depende de diversos fatores, como as características específicas do tumor, sua localização, seu estágio e aspectos gerais de saúde da paciente. Por isso, a melhor abordagem depende sempre de avaliação individualizada, caso a caso.
A remoção cirúrgica costuma ser o método principal de tratamento, mas nem sempre é o único. Além disso, a extensão da operação também varia: em casos mais localizados, pode ser possível retirar apenas o nódulo e tecidos ao redor; em situações mais avançadas, porém, pode ser necessária uma mastectomia, a cirurgia de remoção da mama afetada.
Outros métodos, como quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia hormonal também podem ser empregados. De acordo com avaliação da equipe médica que acompanha o caso, essas técnicas podem ser utilizadas antes da cirurgia (para tentar reduzir o tumor e tornar o procedimento menos invasivo) e/ou depois (para reduzir as chances de retorno e outras complicações).
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