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Um aplicativo brasileiro para quem tem fibromialgia

Ele traz uma série de informações importantes para quem tem essa doença. Um estudo mostra que a novidade tem um impacto positivo na vida

Por André Biernath
Atualizado em 25 abr 2023, 11h24 - Publicado em 15 jun 2018, 11h48

Uma dor que se manifesta em todo corpo e traz fadiga, distúrbios do sono e ansiedade: a fibromialgia ainda é um quadro bastante misterioso para a ciência. Mas no que depender dos profissionais do Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a convivência com esse problema tem tudo para ficar um pouco melhor. É que eles desenvolveram o ProFibro, um aplicativo para smartphones e tablets que traz uma série de funcionalidades ao paciente.

O atributo mais bacana do app é a possibilidade de preencher um questionário uma vez ao mês para ver como está seu progresso no controle dos sintomas. Os dados geram gráficos e estatísticas que ajudam a visualizar melhor a evolução. Além disso, a tecnologia conta com um programa de exercícios físicos, uma parte dedicada à higiene do sono (com direito a uma playlist para relaxar), uma agenda para anotar compromissos pessoais, um diário e uma série de sugestões de atividades que podem ser realizadas em família. 

O ProFibro foi tema de uma pesquisa científica apresentada ontem (dia 14) num pôster do Congresso Europeu de Reumatologia, que acontece na cidade de Amsterdã, na Holanda. Os experts brasileiros selecionaram um grupo de 40 pacientes. Metade deles utilizou o aplicativo. A outra parte recebeu uma apostila em papel com o mesmo conteúdo. “Ao final de seis semanas de experiência, foi possível notar um ganho na severidade dos sintomas e um impacto benéfico geral no corpo e no bem-estar dos voluntários das duas turmas”, destaca a fisioterapeuta Susan Lee King Yuan, uma das autoras do trabalho.

Uso prolongado

A melhora geral nas duas turmas demonstra a importância de receber informações atualizadas e corretas sobre a fibromialgia para um tratamento mais efetivo. “E a forma como isso é apresentado, na tela do celular ou no papel, só vai depender da preferência de cada paciente”, completa Susan. Além disso, como o estudo acompanhou os indivíduos por apenas seis semanas, é possível que, em longo prazo, o contato mais próximo com o app (ou com o livreto offline) traga ainda mais benesses e mudanças de comportamento.

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O ProFibro é um sucesso: com pouco tempo de lançamento, já foi baixado mais de 5 mil vezes. Por enquanto, o download gratuito só está disponível no Google Play, a loja de aplicativos do sistema operacional Android. Mas os criadores já trabalham para disponibilizá-lo na AppStore. Assim, os dispositivos com iOS da Apple também terão acesso.

*O jornalista viajou para o congresso a convite da farmacêutica AbbVie

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