Trombofilia pode dificultar o sonho de ser mãe
Essa condição, que eleva o risco de problemas causados por coágulos no sangue (as tromboses), também atrapalham o sucesso da gestação
Chama cada vez mais a atenção dos médicos o papel das trombofilias, distúrbios genéticos ou adquiridos em que há maior propensão a tromboses, na dificuldade para engravidar, no risco de abortos repetidos e até em ameaças ao desenvolvimento do bebê na barriga da mãe. “Elas são a principal causa de paralisia cerebral nos fetos e de morte materna no pós-parto”, dimensiona o imunologista Ricardo de Oliveira, diretor do RDO Diagnósticos Médicos, em São Paulo.
Leia mais: Trombose: dá para prevenir
Os trombos prejudicam a fixação do embrião no útero e podem até bloquear o suprimento de sangue para a placenta, interrompendo de vez a gravidez. “Mas exames de sangue simples antes da gestação ajudam a identificar o problema e evitar suas complicações”, afirma Oliveira.
O que saber sobre a trombofilia
Ela dá sinais?
Não são comuns. Mas algumas mulheres sentem enxaquecas, dores musculares e alterações na pele.
Há fatores de risco?
O principal é o histórico familiar. Aí tem que ter cuidado extra com anticoncepcional, fumo e álcool.
Tem tratamento?
O médico prescreve anticoagulantes para impedir a formação dos coágulos nos vasos.