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Transplantes: inovações visam diminuir a espera por órgãos

A ciência pesquisa alternativas para aumentar a oferta de tecidos, com tecnologias que envolvem engenharia genética e impressão 3D

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 27 ago 2024, 17h11 - Publicado em 27 ago 2024, 16h59
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Os transplantes de órgão já salvaram muitas vidas (Jonatan Sarmento/Reprodução)
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O Brasil é referência em transplantes de órgãos, e, em 2023, teve um de seus melhores desempenhos nesse tipo de cirurgia, com 6.766 procedimentos realizados e um aumento de 17% de doações em comparação com o ano anterior, de acordo com o Ministério da Saúde.

Esse cenário, porém, não é suficiente para suprir a demanda, e a fila de pessoas que precisam passar por um transplante não para de crescer. Também segundo a pasta, em 2023 haviam mais de 68 mil pessoas à espera de coração, fígado, rim, pâncreas, intestino, pulmão ou córnea.

+ Leia tambémTransplante de órgãos: a vida que continua

Entre as apostas dos cientistas para reduzir a escassez de órgãos, avançam estudos em xenotransplante, ou o transplante entre espécies diferentes, que se tornou possível graças aos avanços da engenharia genética.

Em março de 2024, um hospital ligado à Universidade Harvard, em Boston (EUA), realizou o primeiro transplante de rim de porco para um ser humano. Após a cirurgia — comandada, aliás, por um brasileiro — o paciente viveu por dois meses, representando um marco na história desse procedimento.

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Ainda em 2024, a Universidade de São Paulo anunciou a inauguração de um laboratório de biotecnologia para pesquisas de produção de órgãos de suínos geneticamente modificados a fim de torná-los adaptáveis ao organismo humano.

+ Leia também: A nova onda dos transplantes

Bioimpressão como alternativa

Próteses produzidas por impressão 3D são outro caminho promissor para mitigar a escassez de órgãos.

Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma equipe trabalha no desenvolvimento de uma córnea artificial 100% nacional. Batizada de projeto KoBra, a iniciativa gerou um dispositivo composto por pó de titânio impresso em 3D e um polímero de acrílico.

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Usada em pacientes que não poderiam receber um transplante convencional de córnea, a tecnologia mostrou bons resultados após seis meses do implante.

Projetos como esses, com foco em avanços capazes de favorecer quem espera por um órgão na fila de transplante, são analisados na categoria Terapias e Tratamentos Inovadores do Prêmio VEJA SAÚDE Oncoclínicas de Inovação Médica. A edição de 2024 da premiação anunciará os vencedores em setembro.

Clique aqui para saber mais sobre o prêmio.

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