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Tomografia de baixa dose usa menos radiação e agiliza diagnóstico

Tecnologia moderna permite detectar câncer e doenças cardíacas com segurança e precisão

Por Felipe Roth Vargas, médico radiologista da Brazil Health*
10 abr 2025, 18h00
Exame de tomografia: onde fazer
O tomógrafo permite fazer várias imagens em um mesmo exame (Foto: Divulgação/SAÚDE é Vital)
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A tomografia computadorizada (TC) de baixa dose está mudando o cenário da medicina preventiva. Se antes o exame era associado a altos níveis de radiação, hoje já é possível obter imagens de alta qualidade com uma fração da exposição, tornando-o mais seguro — inclusive para exames periódicos.

Em alguns casos, a dose de radiação se assemelha à de uma mamografia, ou até menor.

Essa evolução se deve a avanços nos equipamentos, algoritmos de reconstrução de imagem mais sofisticados e protocolos ajustados para diferentes finalidades, como rastreamento pulmonar e avaliação do coração. O resultado é um exame mais eficiente, seguro e com grande potencial para salvar vidas.

Diagnóstico precoce do câncer de pulmão

A doença é uma das principais causas de morte por câncer no mundo, muitas vezes diagnosticado tardiamente. No entanto, estudos mostram que o rastreamento com tomografia de baixa dose em pacientes de risco — especialmente fumantes e ex-fumantes acima dos 50 anos — pode reduzir significativamente a mortalidade.

Com essa técnica, é possível visualizar nódulos muito pequenos nos pulmões que não seriam detectados por um raio-X convencional. Quando a doença é identificada precocemente, os tratamentos tendem a ser mais eficazes e menos invasivos, aumentando as chances de cura.

+Leia também: Câncer de pulmão: é hora de rastreá-lo

Coração também entra no radar

A TC de baixa dose também se mostra eficaz na avaliação do risco cardiovascular. O chamado escore de cálcio coronariano mede a presença de placas de cálcio nas artérias do coração, permitindo detectar sinais de aterosclerose antes mesmo do aparecimento dos sintomas.

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Esse exame é especialmente útil em pacientes com fatores de risco, como colesterol alto, diabetes, histórico familiar de infarto ou AVC.

Com base nesses resultados, é possível personalizar a abordagem preventiva, seja com mudanças no estilo de vida, medicamentos ou acompanhamento mais rigoroso.

Quem deve fazer?

No caso do câncer de pulmão, o rastreamento por tomografia de baixa dose costuma ser indicado para:

  • Pessoas entre 50 e 80 anos;
  • Fumantes ou ex-fumantes com histórico de pelo menos 20 maços/ano;
  • Ex-fumantes que pararam de fumar nos últimos 15 anos.
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Para o escore de cálcio coronariano, as indicações incluem:

  • Homens e mulheres a partir dos 40 ou 50 anos com fatores de risco;
  • Histórico familiar de infarto ou AVC precoce;
  • Colesterol alto, hipertensão ou diabetes.

Esses exames devem ser sempre indicados por um médico, com base em uma avaliação individual. O objetivo é orientar ações de prevenção e cuidado no momento certo.

Olhar para o futuro com antecedência

A tomografia de baixa dose é uma ferramenta poderosa para antecipar diagnósticos e agir antes que doenças graves se desenvolvam.

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Ao reduzir os riscos da radiação sem comprometer a qualidade da imagem, essa tecnologia representa um avanço significativo na promoção da saúde.

Se você pertence a algum grupo de risco, converse com seu médico. Um simples exame pode revelar muito, inclusive o caminho para uma vida mais longa e saudável.

*Felipe Roth Vargas, médico radiologista intervencionista e membro da Brazil Health

(Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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