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Reposição hormonal na menopausa: como fazer com segurança e quando evitar

Entender limites e riscos da terapia com hormônios é fundamental para garantir segurança e qualidade de vida no climatério

Por Ana Horovitz, ginecologista, via Brazil Health*
11 dez 2025, 14h10 •
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Médica esclarece dúvidas sobre reposição hormonal na menopausa (Zansky/Veja Saúde)
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  • A reposição hormonal pode ser uma aliada importante no alívio de sintomas como ondas de calor, insônia, irritabilidade e perda de libido, comuns na menopausa.

    Embora essa terapia seja eficaz para muitas mulheres, ela não é indicada para todas. Algumas condições clínicas aumentam os riscos e exigem que o tratamento seja conduzido com cautela, após avaliação individualizada e acompanhamento regular.

    Quando evitar a reposição hormonal?

    Existem situações em que a reposição hormonal é contraindicada, pois pode elevar de forma significativa o risco de complicações cardiovasculares, trombóticas e oncológicas.

    Mulheres com histórico de câncer de mama ou de endométrio, especialmente os sensíveis a hormônios, não devem iniciar a terapia. O mesmo vale para quem já apresentou trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou tem predisposição genética para doenças trombóticas.

    Doenças hepáticas graves também contraindicam o uso de hormônios, já que o fígado é responsável pelo metabolismo dessas substâncias. Pacientes com sangramento vaginal sem causa esclarecida precisam passar por investigação antes de iniciar qualquer forma de reposição.

    Outro ponto importante envolve problemas cardíacos: mulheres com doença arterial coronariana recente, histórico de AVC ou alto risco cardiovascular devem evitar a terapia, especialmente por via oral, que pode favorecer a formação de coágulos.

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    Além disso, mulheres fumantes têm risco mais elevado de eventos trombóticos, sendo recomendável cautela redobrada ou a busca por alternativas não hormonais para o manejo dos sintomas.

    +Leia também: “A vida não está piorando na menopausa. Acredite: está ficando melhor”

    Quais cuidados ter antes e durante o tratamento?

    Mesmo para quem não apresenta contraindicações, a reposição hormonal não deve ser iniciada sem avaliação completa. O acompanhamento começa com uma consulta detalhada, levantamento do histórico familiar de câncer e doenças cardiovasculares, análise do estilo de vida e exames laboratoriais e de imagem, quando necessário.

    É fundamental que a paciente entenda que a reposição hormonal não é uma “terapia de rejuvenescimento” nem uma solução universal para os desconfortos da menopausa. A prescrição deve ser personalizada, considerando as menores doses eficazes e a via mais segura para cada caso — muitas vezes, a via transdérmica reduz riscos e oferece melhor tolerabilidade.

    Durante o tratamento, o acompanhamento regular permite ajustar doses, identificar precocemente efeitos adversos e avaliar continuamente a relação risco-benefício. Mamas, fígado e endométrio precisam ser monitorados conforme orientação médica.

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    Também é essencial comunicar qualquer sintoma novo, como dor nas pernas, falta de ar, dor forte no peito ou sangramentos anormais.

    Alternativas quando a reposição hormonal não é indicada

    Há opções não hormonais que podem ser consideradas quando a terapia não é indicada ou quando a mulher prefere evitar hormônios. Medidas como:

    • Atividade física regular;
    • Alimentação equilibrada;
    • Melhora da qualidade do sono;
    • Manejo do estresse;
    • Medicamentos específicos para sintomas da menopausa.

    Essas estratégias podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar.

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    +Leia também: A promessa de um novo remédio para fogachos

    Uso responsável garante mais segurança

    A reposição hormonal pode ser uma ferramenta importante para a qualidade de vida na menopausa, mas exige responsabilidade. Quando usada no momento certo, da forma certa e para a paciente certa, tende a trazer benefícios significativos. Porém, quando aplicada indiscriminadamente, pode gerar riscos evitáveis.

    Informação, cautela e acompanhamento médico são a base de um tratamento seguro e eficaz.

    *Ana Horovitz é ginecologista e membro da Brazil Health

    (Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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