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Reação alérgica: conheça os primeiros socorros para um choque anafilático

Complicação mais grave de uma alergia pode impedir a respiração e levar à morte. Resposta rápida é fundamental

Por Maurício Brum
26 set 2025, 17h44
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A anafilaxia sempre exige tratamento emergencial, mas a ajuda precisa ser ainda mais imediata caso a crise esteja impedindo a respiração adequada (stefamerpik/Freepik)
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A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) estima que cerca de 30% da população do país convive com algum tipo de alergia.

É uma multidão de cerca de 65 milhões de pessoas, com incômodos de origens variadas: vão desde alergias respiratórias e alimentares bem comuns até aquelas mais específicas, relacionadas a medicamentos, pêlos de alguns animais, picadas de insetos ou até mesmo à água, entre muitas outras possibilidades.

Na maioria das vezes, as alergias podem causar incômodos passageiros e de pouca gravidade. Mas, em determinadas situações, a reação do organismo pode ser exacerbada e levar a um choque anafilático, um quadro que pode até matar se não for tratado com a urgência devida.

Saiba como identificar quando uma alergia rendeu uma reação grave e o que fazer para socorrer.

+Leia também: O mundo é dos alérgicos

Como identificar um choque anafilático

Quando a anafilaxia ocorre, a principal preocupação tem a ver com as dificuldades respiratórias, que podem levar à perda de consciência e à morte. Por isso, os principais sinais de alerta são relacionados a isso:

  • Falta de ar
  • Chiado ao inspirar e expirar
  • Respiração ofegante
  • Sensação de aperto no peito
  • Batimento cardíaco rápido ou irregular
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Mas um choque anafilático pode apresentar outros sintomas antes de levar à oclusão das vias respiratórias. Por isso, tenha atenção também a sinais como:

  • Coceira intensa na pele, que pode ser acompanhada de urticária;
  • Náusea, vômito e dor abdominal;
  • Inchaços pelo corpo, como nos lábios, língua ou rosto.

Tenha em mente que o choque anafilático pode ocorrer relacionado a qualquer alérgeno, então não se guie pelo gatilho da crise. Não importa se é um alimento, picada, produto químico ou medicamento, por exemplo. Dependendo da situação, todos eles podem provocar uma resposta exagerada do organismo. Por isso, mais relevante do que o causador da reação alérgica é a resposta vista em cada indivíduo.

+Leia também: A explosão das alergias: por que casos têm aumentado em todo o mundo?

Ações imediatas em caso de choque anafilático

Pessoas com alergias severas conhecidas costumam sempre andar acompanhadas de uma caneta de adrenalina (também chamada de epinefrina em contextos farmacológicos), que deve ser injetada na região externa da coxa.

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Caso uma caneta esteja disponível, faça isso imediatamente ao perceber que a pessoa está com dificuldades para respirar, mesmo na ausência de outros sintomas.

Em qualquer cenário, tendo ou não a adrenalina à mão, chame imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), acessível em todo o Brasil pelo número 192.

Enquanto espera a ajuda chegar, faça o possível para que a pessoa fique em uma posição que favoreça a respiração: se ela está inconsciente, deite-a de barriga para cima. Mas vale uma atenção especial às grávidas: elas devem ficar deitadas sobre o lado esquerdo do corpo, o que otimiza o fluxo sanguíneo e a oxigenação para o bebê.

Caso a pessoa ainda esteja consciente, também é possível ficar sentado no chão com as pernas estendidas.

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Se possível, acione também algum familiar da pessoa em crise enquanto aguarda a ajuda profissional chegar.

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