Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Queda de cabelo é mais comum em duas épocas do ano. Como evitar?

Segundo estudo, as pessoas perdem os fios capilares com maior intensidade no verão e no outono. Mas dá para se prevenir

Por Thaís Manarini
Atualizado em 8 mar 2019, 19h05 - Publicado em 13 set 2018, 18h53

Especialistas das universidades John Hopkins e Washington, ambas nos Estados Unidos, analisaram quão frequente é a busca pelo termo “queda de cabelo” no Google em oito países de diferentes partes do mundo. Após o rastreamento, eles concluíram que o outono e o verão são as estações em que mais pessoas procuram informações sobre esse problema na internet.

Segundo os autores, que publicaram o trabalho no jornal científico British Journal of Dermatology, esses achados são consistentes com o de estudos que apresentam uma maior incidência de perda dos fios nessas épocas do ano. Porém, o motivo para isso ainda não está elucidado.

Para a tricologista Mabe Gouveia, da clínica Valéria Marcondes, em São Paulo, há algumas boas hipóteses em jogo. “A teoria evolucionista defende que o aumento na queda durante o outono ocorre para que se tenha mais fios no inverno. Dessa forma, assim como vemos com outros animais, os humanos se protegeriam melhor do frio”, aponta.

Outra alternativa diz respeito à produção de melatonina, o hormônio que regula o ciclo de sono e nosso relógio biológico – mas que também fortalece as madeixas. “Sua produção é elevada à noite e cai durante o dia. Como o inverno tem dias mais curtos e noites mais longas, teríamos aumento de melatonina e, assim, menor queda de cabelo. No verão, seria o contrário”, informa Mabe.

Pensa que acabou? Que nada! De acordo com a tricologista, existe ainda a possibilidade de o sol mais intenso do verão induzir a perda das mechas. “A radiação causaria maior inflamação dos folículos, e o suor e estresse agravariam o quadro”, explica.

Continua após a publicidade

Como evitar a queda de cabelo, faça chuva ou faça sol

Independentemente da época do ano, o recado para quem tem notado a cabeleira rareando é buscar o auxílio de um especialista. Mabe conta que uma queda mais intensa é caracterizada pela perda de mais de 100 fios por dia. Mas não precisa contar um por um! Basta observar se tem muito cabelo no chão e no travesseiro ou se boa parte dele vai embora após a lavagem e enquanto você se penteia.

No consultório, o médico diagnosticará o tipo de queda por meio de exame dermatoscópico (a tricoscopia), conversa com o paciente e testes laboratoriais. Ele precisa considerar também fatores genéticos, nutricionais e hormonais.

Depois disso é que traçará o plano de ação. Segundo Mabe, há vários caminhos a seguir, como tratamentos orais, cremes, laser, LED e microagulhamento.

Melhor do que tratar é prevenir

Para sair do verão e do outono ostentando uma cabeleira (ou pelo menos frear a intensidade da queda capilar), há alguns cuidados que merecem ser colocados em prática no dia a dia. A dermatologista Valéria Marcondes ensina alguns:

Não tome banho muito quente
O calor deixa os fios mais fracos e quebradiços. “Dormir com o cabelo molhado também deve ser evitado, porque, uma vez úmido, ele fica frágil e quebra mais em contato com o travesseiro”, acrescenta.

Cuidado ao prender
Gosta do famoso rabo de cavalo? Pois saiba que, se apertar muito o cabelo, a tensão contribui para a ruptura dos fios. Para Valéria, uma boa dica é optar por acessórios de tecidos mais suaves (e não forçar tanto na hora de prender, claro).

A temperatura certa ao secar
“Use sempre o nível menos quente em seu secador e mantenha o bocal a uma distância de 15 centímetros do cabelo, especialmente nas extremidades. O processo pode demorar um pouco mais, mas ajuda a manter os fios saudáveis”, aconselha Valéria.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.