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Quais os sintomas do zika e como diagnosticar

O vírus zika preocupa pelas complicações no sistema nervoso, tanto dos bebês como dos adultos. Descubra quais são os sintomas e como confirmar a infecção

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 8 fev 2019, 16h56 - Publicado em 9 jan 2019, 18h24

Os sintomas da infecção causada pelo zika vírus são febre, dor de cabeça, vermelhidão nos olhos, mal-estar, incômodo nas articulações e manchas vermelhas no corpo que coçam.

Na maioria das vezes, a chateação é considerada leve. Tanto que, em 80% dos casos, esses sinais sequer aparecem. A preocupação é, na verdade, com suas complicações mais raras e graves, como a microcefalia em filhos de mulheres infectadas na gestação e a Síndrome de Guillain-Barré – falaremos sobre isso mais adiante.

“A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e afeta tanto homens como mulheres, em qualquer faixa etária”, informa o infectologista Kléber Giovanni Luz, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Quais são os principais sintomas?

  • Febre baixa
  • Dor de cabeça
  • Vermelhidão nos olhos
  • Mal-estar
  • Dor e inchaço nas articulações
  • Manchas vermelhas que surgem no rosto e se espalham pelo corpo, gerando muita coceira

Como diferenciar o zika da dengue?

Ambos os vírus desencadeiam reações bem parecidas. Porém, a dengue dura mais tempo e não apresenta inchaço nas juntas como um sinal.

E mais: “No zika, a coceira surge no início. Já na outra doença, ela acontece nos últimos dias”, complementa Kléber Luz.

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Como diagnosticar?

“Nem sempre os sintomas aparecem. Por isso, a melhor forma de descobrir, além de checar se a pessoa vive numa zona de transmissão, é com um teste”, afirma o infectologista. Ele nada mais é que um exame de sangue.

Agora, não é que todo mundo precisa se submeter a esse método de tempos em tempos. Ele é mais indicado quando os sintomas surgem ou em regiões com número explosivo de casos. Gestantes também merecem considerá-lo após uma conversa com o médico.

Quais são as principais complicações do zika?

Dentre as principais, estão a meningite e a encefalite (uma inflamação no cérebro). E a temida Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que atinge nervos do corpo e, com isso, gera uma fraqueza progressiva, principalmente nas pernas e nos braços.

Com o tempo, ela pode afetar a movimentação dos pulmões, levando a uma insuficiência respiratória. Nesses casos mais graves, que também culminam em uma paralisia generalizada, a internação é vital.

Com o passar do tempo, o paciente vai recuperando suas funções. Mas esse período varia demais de pessoa para pessoa – um tratamento adequado ajuda a abreviar esse prazo e a minimizar as repercussões graves.

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“A partir do diagnóstico dessa ou das outras complicações, o paciente recebe tratamento específico”, completa Luz.

Também não podemos nos esquecer das gestantes. “Se a mulher é picada no primeiro ou segundo trimestre da gravidez, o zika pode atingir o cérebro do bebê”, explica.

Isso acontece porque o micro-organismo consegue atravessar a placenta. Uma vez na massa cinzenta do feto, ele dispara a tão comentada microcefalia – condição na qual o crânio da criança não cresce o suficiente, o que danifica toda a região.

Além dos déficits cognitivos, essas crianças podem apresentar dificuldades para enxergar ou de coordenação motora. Cada uma vai demandar um cuidado individualizado.

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