Três pesquisadores dividiram o Prêmio Nobel de Medicina de 2020. Graças aos trabalhos de Harvey Alter, Charles Rice e Michael Houghton, o vírus da hepatite C foi finalmente descrito em 1989, o que permitiu a criação de exames que detectam sua presença precocemente e de tratamentos que, atualmente, curam a doença em mais de 95% dos casos.
A Organização Mundial da Saúde estima que 71 milhões de pessoas têm hepatite C crônica ao redor do planeta. Silenciosa no princípio, essa enfermidade pode causar cirrose e câncer de fígado. No fim de 2018, Veja Saúde publicou uma reportagem especial sobre os avanços contra a hepatite C e a meta de eliminá-la como um problema de saúde pública até 2030. Sem as descobertas de Alter, Rice e Houghton, esse objetivo seria simplesmente inalcançável.
Em homenagem ao Prêmio Nobel de Medicina deste ano, separamos alguns conteúdos para você se manter informado a respeito da hepatite C:
- Os cuidados com a hepatite durante a pandemia de coronavírus
- Novos remédios contra hepatite chegam ao SUS
- Terapia à base de luz elimina vírus para possibilitar transplantes
- O que saber sobre as principais hepatites virais, da A a C
- Por que você deve fazer o teste para hepatite C