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Parestesia: por que a dormência nos membros ocorre e quando se preocupar

Geralmente passageira, sensação de formigamento pode se tornar crônica quando está associada a doenças de longa duração

Por Maurício Brum
6 set 2024, 16h31
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Dormência nas extremidades é o principal sintoma da parestesia (Foto: Veja Saúde/Veja Saúde)
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Parestesia é o nome técnico dado à sensação de formigamento ou dormência que normalmente é sentida nas extremidades do corpo, como os membros superiores e inferiores, as mãos e os pés. Mas não só neles: também se aplica esse nome quando ela afeta, por exemplo, a boca.

Embora em muitos casos seja inócua e passageira, a parestesia pode exigir atenção quando se torna recorrente, já que pode indicar problemas de saúde mais sérios, que demandam intervenção médica. Saiba quando você deve ficar atento.

+Leia também: Até quando os formigamentos pelo corpo são normais?

Por que a parestesia ocorre?

A parestesia é consequência de algo que afeta os nervos, desde uma situação temporária, como uma pressão ao ficar muito tempo em uma determinada posição, até problemas de saúde mais graves.

A parestesia passageira pode ocorrer, por exemplo, quando você dorme em cima de um dos braços e acorda com a sensação afetada naquele membro. Mas em outros casos ela pode ser crônica, associada a problemas como um AVC, complicações do diabetes ou doenças que afetam diretamente os nervos, como a neuropatia periférica.

Também é possível vivenciar esse problema por ferimentos sofridos diretamente pelos nervos. Isso é particularmente comum em casos de parestesia oral, como consequência de uma cirurgia na boca em que terminações nervosas são danificadas acidentalmente durante o procedimento.

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Parestesia tem tratamento?

Quando é um caso crônico, ou seja, que não passa sozinho após um tempo, é necessário procurar ajuda médica em busca de um tratamento. Por ser um problema relacionado aos nervos, o profissional indicado é o neurologista.

A abordagem e o prognóstico dependem da causa de fundo para o problema. Em algumas situações, o tratamento pode sanar definitivamente o incômodo, enquanto em outras o objetivo será minimizar os sintomas de modo que eles afetem menos a qualidade de vida.

Após avaliação médica, remédios, cirurgia e fisioterapia podem ser indicados (de forma isolada ou em conjunto), conforme o caso de cada paciente.

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