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Hemorroida: o que é, quais as causas e tratamentos

Cercadas de mitos, as hemorroidas representam um incômodo dos grandes. Mas é possível controlá-las com pomadas e outros procedimentos

Por André Biernath e Lucas Rocha
Atualizado em 17 abr 2024, 12h30 - Publicado em 15 abr 2020, 10h11

A hemorroida é uma condição de saúde associada a alterações nos vasos sanguíneos do ânus. O problema pode gerar desconforto e impactar a qualidade de vida.

Apesar de ainda ser um tabu, é importante falar sobre o assunto, visto que os casos são mais comuns do que se imagina. Estima-se que metade da população adulta terá esse incômodo em algum momento da vida.

Saiba mais sobre causas, sintomas e cuidados das hemorroidas.

+ Leia também: Alimentação para o intestino funcionar bem

O que é hemorroida?

Hemorroidas são vasos sanguíneos presentes na região do reto e do ânus. Em situações que provocam aumento de tamanho e inflamação, surge o quadro de doença associado aos sintomas de desconforto.

As causas são múltiplas e estão relacionadas a alterações na circulação do sangue. A lista inclui prisão de ventre, mudanças na consistência das fezes, esforço físico, gravidez, uso abusivo de laxantes, trauma pelo uso de papel higiênico e fatores hereditários.

Veja, no infográfico abaixo, como elas se formam e o que define o nível de gravidade:

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(Infográfico: Eduardo Pignata e Erika Onodera/SAÚDE é Vital)

Quais são os sintomas de hemorroida

Os sintomas de hemorroida variam de uma pessoa para outra.

O sinal mais comum é a presença de sangue nas fezes, que pode ser identificado durante a limpeza após a evacuação ou respingos no vaso sanitário em casos mais graves.

Outros indicativos são coceira ou irritação no ânus, dor frequente ou durante o uso do banheiro, prolapso anal e secreções viscosas.

+ Leia também: Como alcançar a meta diária de fibras na alimentação?

Tratamentos e técnicas contra a hemorroida

O tratamento das hemorroidas reúne um conjunto de ações que vão desde mudanças de comportamento ao uso de medicamentos e tratamentos cirúrgicos.

Nesse ponto, a alimentação tem um papel fundamental. O consumo de uma dieta rica em fibras pode ajudar a regular o funcionamento intestinal e na produção de fezes mais macias, que são eliminadas mais facilmente. Vale investir no aumento da ingestão de frutas e verduras e pelo menos dois litros de água por dia.

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Para evitar atritos, a higienização do ânus deve ser realizada com o uso de ducha higiênica com jato de água, sem necessidade de sabonetes. Nesse caso, o papel higiênico entra com o objetivo apenas de secar a área. , sem necessidade do uso de sabonetes. O papel higiênico é indicado apenas para secar a região, com o menor atrito possível.

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Consumo de uma dieta rica em fibras pode ajudar e prevenir hemorroidas (Foto: Alex Silva/A2 Estúdio)

Veja outras recomendações:

Alimentação: uma dieta rica em fibras e probióticos (bactérias benéficas) é a recomendação médica número 1.

Pomada: um creme anti-inflamatório traz um pouco de alívio — mas não vai resolver a questão.

Elástico: feito no ambulatório, envolve a base da hemorroida. Sem sangue, ela necrosa e cai.

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Radiofrequência: procedimento simples realizado no consultório que queima e seca as bolsinhas.

Laser: Os cirurgiões podem usar feixes de luz específicos para cortar e moldar as paredes do ânus.

Cirurgia: método tradicional destinado aos casos mais graves. O pós-operatório exige bastante paciência.

Mitos e verdades sobre os fatores de risco

1. Vaso sanitário – VERDADE

Ficar tempo demais sentado na privada força as veias da região do ânus.

2. Pimenta – MITO

Irrita o intestino e piora a situação, mas não causa diretamente esse problema.

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3. Sexo anal – MITO

Propicia fissuras anais, mas não está relacionado às hemorroidas.

4. Constipação – VERDADE

Fezes duras e secas machucam as paredes do trecho final do aparelho digestivo.

5. Bebida alcoólica – MITO

Os drinques prejudicam, mas só quando a condição já está instalada.

6. Bicicleta – VERDADE

O selim lesiona essa região — mas só em quem pedala por muitas e muitas horas.

7. Gestação – VERDADE

O crescimento do bebê pressiona as estruturas da pelve. Nessa, acaba sobrando para o ânus.

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Fontes: Carlos Sobrado, coloproctologista do Centro de Gastroenterologia do Hospital Nove de Julho (SP); Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

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