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O que é o HPV e o que ele tem a ver com o câncer?

Conheça as várias facetas desse vírus comum, transmitido sexualmente e famoso pela sua íntima relação com tumores que atingem homens e mulheres

Por Chloé Pinheiro (texto), Estúdio Coral (design) e Rodrigo Damati (ilustração)
3 nov 2023, 14h40 • Atualizado em 6 nov 2023, 20h00
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A vacina pode reduzir a quase zero o risco de diversos tipos de câncer (Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)
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  • O papiloma vírus humano (HPV) é muito comum. Estima-se que a maioria das mulheres já tenha tido contato com ele em algum momento da vida.

    Nem sempre ele causa problemas, mas está ligado ao aparecimento de verrugas e ao câncer. Veja como isso acontece e como se proteger do agente:

    Os patógenos

    São centenas de papilomavírus humanos, o nome oficial do agente infeccioso.

    Eles estão disseminados por aí: estudos mostram que 80% das mulheres terão contato com o HPV alguma vez na vida, e que entre 25 e 50% estejam infectadas.

    Para os homens, as estatísticas são menos robustas, mas também preocupantes.

    Uma nova revisão, publicada no periódico The Lancet, apontou uma prevalência de 31% de infecção por HPV entre eles. Os tipos de alto risco, mais ligados ao câncer, podem estar presentes em até 21% do público masculino.

    O homem (hetero, bi ou homossexual) também deve se cuidar, com vacinas na adolescência e visitando o urologista regularmente. Exames em consulta e no laboratório flagram lesões suspeitas.

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    As verrugas

    Carregado pelos fluidos corporais, o vírus tem atração por mucosas da região genital, anal ou da garganta, por exemplo.

    Na maioria dos casos, se instala e causa uma infecção sem sintomas. Quando aparecem, a principal manifestação são verrugas (condilomas), que podem crescer e se agrupar, lembrando uma árvore.

    A ameaça

    O principal risco, contudo, é que alguns tipos do vírus podem passar anos e anos quietinhos até dar origem a um tumor.

    Antes disso, surgem as lesões pré-cancerosas, ou subclínicas, indetectáveis a olho nu. O mais comum é que elas se instalem no colo do útero, mas há outros alvos espalhados pelo corpo: boca, ânus, pênis

    + Leia também: Vacina do HPV: “a melhor cura para o câncer é não ter o câncer”

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    O câncer

    Ele ocorre porque o vírus tem a capacidade de se infiltrar no nosso genoma, desativando mecanismos protetores e levando a mutações que transformam células normais em cancerosas — fatores como genética e imunidade contribuem para o desfecho.

    Pelo menos 14 subtipos do HPV causam câncer (os principais são o 16 e o 18).

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    Clique para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

    A vacina nonavalente

    Em 2023, chegou à rede privada um novo imunizante, que protege contra nove tipos do HPV e reduz em mais de 90% o risco de tumores no colo do útero, entre outros. Quem tomou a dose do SUS pode tomar a nova como proteção extra.

    Ela está recomendada para pessoas entre 9 e 45 anos de idade. O ideal é se proteger antes de iniciar a vida sexual, mas mesmo adultos que já tiveram contato com o vírus se beneficiam do esquema.

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    Cobertura vacinal do HPV aquém do esperado

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    (Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

    Efeito no câncer

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    (Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

    Tudo sobre a vacina de HPV

    Veja informações sobre quem deve tomar, quando e onde:

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    Clique para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

    Fontes: Giovanna Sapienza, infectologista do Centro de Prevenção e Vacinação Meniá, em São Paulo; Gustavo Cardoso Guimarães, diretor do Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR) e Karen de Rocha Pauw Urologia, ginecologista especialista em reprodução humana pela Universidade de São Paulo (USP) 

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