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O que é a retinopatia diabética? Problema pode causar cegueira

Essa complicação do diabetes mal controlado faz cada vez mais vítimas no Brasil. Entenda-a

Por Goretti Tenorio (texto), Laura Luduvig e Rodrigo Damati (infográfico)
18 out 2024, 13h24
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Clique na imagem para ampliar  (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)
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Estima-se que sete milhões de brasileiros sofram com a retinopatia diabética, condição que, se não tratada devidamente, pode levar à perda total da visão.

A seguir, conheça mais sobre o problema e como ele se desenvolve:

Retina, muito prazer

Localizada no fundo do olho, ela é um tecido formado principalmente por células especiais e vasos sanguíneos. É considerada a parte mais nobre do globo ocular, fazendo a conexão com o sistema nervoso central.

A retina transforma as informações visuais captadas em sinais elétricos, que então trafegam pelo nervo óptico até chegar ao cérebro, onde são traduzidos em imagens.

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Clique na imagem para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati e Getty Images/Veja Saúde)

Inundação de açúcar

A pessoa com diabetes é suscetível a abalos na retina em razão da hiperglicemia. O excesso de açúcar no sangue causa estragos tanto nos nervos quanto nos vasinhos que irrigam a região.

O quadro não costuma dar sinais, podendo passar despercebido e ampliando o risco de desenvolvimento de retinopatia diabética — leve, moderada, grave ou proliferativa, a sua forma mais severa.

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O sangue escapa

No diabetes descontrolado, a sobrecarga de açúcar circulando leva à inflamação e propicia lesões nos pequenos vasos da retina. Uma das primeiras consequências desse estado é a alteração da permeabilidade capilar, ou seja, da capacidade de manter o sangue dentro dos vasos.

Com isso, acontecem extravasamentos de fluidos para o tecido, o que altera a estrutura e prejudica a função da retina.

A escuridão

Se a doença não for detectada e tratada, os danos aos vasinhos impedem a chegada do sangue a certas áreas da retina. Sem esse suporte adequado, a região é vulnerável a hemorragias, escapes do humor vítreo (a substância gelatinosa do globo ocular) e descolamento da retina.

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O processo leva ao colapso do tecido e prejudica a visão, podendo resultar em cegueira irreversível.

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Clique na imagem para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)

+Leia também: O que os olhos dizem sobre a sua saúde

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Luz no fim da retina

O tratamento varia de acordo com o grau de gravidade do problema e a parte da retina afetada. A fotocoagulação a laser é usada para vedar lesões e reduzir derrames.

Injeções de medicações dentro do olho são uma estratégia para diminuir a permeabilidade vascular que causa os escapes. Nos casos mais severos, recorre-se à vitrectomia, cirurgia para substituição de uma área do olho comprometida.

Como fica a visão na prática?

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(Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)

E o que é edema macular diabético?

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(Ilustração: Rodrigo Damati/VEJA)

O vazamento nos vasinhos do olho, provocado pelas altas taxas de açúcar no sangue, pode gerar acúmulo de líquido na mácula, o ponto central da retina. O edema macular, inchaço decorrente desses episódios, ocasiona visão borrada e distorcida e, se não forem tomadas as medidas de controle, evolui até a cegueira.

Daí por que o check-up ocular anual é crucial para quem tem diabetes tipo 1 ou 2.

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Fontes: Fernando Malerbi, oftalmologista, e Solange Travessos, endocrinologista, coordenadores do Departamento de Saúde Ocular da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)

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