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O que é a leucemia linfocítica crônica: sintomas, diagnóstico e tratamento

A atriz Susana Vieira revelou ter um tipo de câncer. Entenda esse subtipo de leucemia, dos sinais aos tratamentos, passando pelos exames

Por Da Redação
Atualizado em 19 mar 2020, 10h26 - Publicado em 27 nov 2018, 12h49
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  • Em entrevista ao Fantástico, a atriz Susana Vieira disse que ficou perdida ao ouvir do médico que tinha leucemia linfocítica crônica (LLC). “Eu não sabia o que era mais pesado: a leucemia, o linfocítico ou o crônico”, revelou ao programa da Globo. Mas o que é esse tipo de câncer? Quais seus sintomas, exames e tratamentos?

    O que é a LLC

    Pra começo de conversa, ela também pode ser chamada de leucemia linfoide crônica. Diferentemente da versão aguda, que atinge mais crianças, é mais comum em pessoas acima de 55 anos e, embora não tenha cura, costuma progredir lentamente.

    Nesse tipo de câncer, células chamadas linfócitos B são afetadas. Elas passam a se reproduzir aceleradamente e perdem sua função, que é de proteger o organismo contra infecções e outros inimigos da saúde.

    Daí porque alguns pacientes passam a sofrer com o ataque de vírus e bactérias. A atriz Susana Vieira, por exemplo, sofreu com uma infecção respiratória severa ao viajar para Miami, no fim de 2017. Ela foi parar em um Centro de Tratamento Intensivo – e precisou se submeter à quimioterapia.

    Os cientistas ainda não sabem direito o que causa as leucemias em geral, embora exista um componente hereditário. Portanto, é complicado falar de prevenção. Ainda assim, vale a pena ficar de olho nos sintomas (quando eles surgem).

    Sintomas, exames e diagnóstico da leucemia linfocítica crônica

    Várias pessoas não manifestam sinais claros desse câncer. Ainda assim, fique de olho a:

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    Cansaço
    • Infecções repetidas ou mais severas
    • Anemia
    • Aumento do fígado ou do baço

    Além disso, o indivíduo pode apresentar inchaço nos linfonodos. Estamos falando de estruturas espalhadas pelo corpo que filtram líquidos do corpo e acionam células de defesa para combater inimigos da saúde. Esses gânglios do sistema linfático se alojam em vários locais do corpo, como embaixo dos braços.

    Agora, um bom número de casos de leucemia linfocítica crônica é detectado por uma suspeita vinda de um exame de sangue – o popular hemograma.

    A partir daí, o médico pode pedir testes complementares e, se for o caso, uma punção de medula óssea. Trata-se de uma retirada de uma pequena porção da tal medula (localizada no interior dos ossos e responsável pela produção de células sanguíneas) para verificar o tipo de leucemia.

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    O tratamento desse tipo de câncer

    Como já dissemos, a LLC não tem cura. Mas não se desespere: na maioria dos casos, sua evolução é lenta e a pessoa consegue manter uma boa qualidade de vida por anos ou mesmo décadas.

    Aliás, não são raros os quadros em que o médico opta por não medicar o paciente em um primeiro momento, como ocorreu com Susana Vieira. São dadas orientações para evitar sobrecargas ao sistema imunológico, afetado pelo câncer. É aquela coisa de lavar sempre as mãos, fugir do estresse, fazer exercícios moderados, dormir e comer bem…

    Em paralelo, o sujeito é monitorado de tempos em tempos pelos profissionais de saúde e com exames.

    Agora, quando o hemograma acusa alterações mais significativas – ou se o paciente reclama de certos sintomas –, o tratamento mais intenso entra em cena.

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    Hoje, há diferentes formas de combater a leucemia linfocítica crônica, cada uma adequada para um cenário. O uso da quimioterapia é relativamente comum. Há também medicamentos mais modernos, pertencentes à imunoterapia, que podem ser empregados em situações específicas.

    E o transplante de medula óssea? Enquanto para a leucemia aguda ele é uma opção frequente, na linfocítica crônica é raramente empregado.

    Uma vez que a doença volta a ser controlada, os médicos tiram o peso do tratamento. E podem optar por variadas formas de acompanhamento. A própria Susana Vieira afirmou que, apesar do susto, tem vivido feliz e intensamente.

    Fontes: Instituto Nacional de Câncer, Instituto Oncoguia e American Cancer Society

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