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Novas tecnologias revolucionam a produção de vacinas

Inovações agilizam o desenvolvimento e prometem aprimorar também o processo de distribuição dos imunizantes

Oferecimento Oncoclínicas | 10 jun 2025, 13h50
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Ampliação do uso e do desenvolvimento de imunizantes pode ajudar a combater a resistência antimicrobiana (Ilustração: Paula de Aguiar/Veja Saúde)
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Tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), vacinas terapêuticas e até impressão de doses – o cenário de pesquisas e desenvolvimento de imunizantes vem se modificando em ritmo acelerado.

Em 2023, as descobertas sobre manipulação do mRNA, uma molécula que carrega informações genéticas responsáveis pela produção de proteínas no organismo, garantiram o Prêmio Nobel de Medicina à bioquímica húngara Katalin Karikó e ao imunologista americano Drew Weissman.

As pesquisas, conduzidas pelos dois cientistas desde o final dos anos 1990, tornaram possível a elaboração em tempo recorde de vacinas que ajudaram a conter a pandemia de Covid.

O imunizante é feito a partir de mRNA, moléculas responsáveis por “ler” o DNA e ordenar a produção de proteínas nas células. Nesse caso, trata-se de um mRNA sintético, que usa partes do código genético do vírus para induzir anticorpos contra o ataque do patógeno.

Essa abordagem, além de abrir a perspectiva de prevenir outras doenças respiratórias e arboviroses como zika e chikungunya, demonstra potencial para o tratamento de diferentes tumores, como apontam resultados promissores de estudos com diferentes tipos de câncer pelo mundo afora.

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+Leia também: A promessa de uma nova vacina para combater o câncer

Na vertente das chamadas vacinas terapêuticas, um dos exemplos vem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde pesquisadores testaram a estratégia para tratar dependência química. Um dos vencedores do Prêmio Veja Saúde & Oncoclínicas de Inovação Médica em 2024, o trabalho se posiciona como um complemento às terapias já existentes contra o uso indiscriminado de cocaína e crack.

O produto, que foi batizado de Calixcoca, se baseia em uma molécula sintética que, ao ser injetada no sangue, estimula o sistema imune a bloquear os efeitos da droga, diminuindo o risco de recaídas.

De acordo com seus criadores, a plataforma propicia a criação de vacinas com custo menor e, como os produtos não necessitam de câmara fria, facilita o transporte e o armazenamento.

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Contornar obstáculos de estocagem e distribuição em lugares sem infraestrutura adequada, aliás, levou cientistas do MIT, nos Estados Unidos, a testar o uso de impressoras para fabricação de vacinas.

Em documento publicado no periódico Nature Biotechnology, eles descrevem um processo automatizado. Adesivos contra covid, compostos de nanopartículas lipídicas carregadas com mRNA e uma mistura de polímeros solúveis, são produzidos em impressoras e podem ser armazenados por pelo menos seis meses. Em ensaios feitos em animais, as doses estimularam respostas imunes de longo prazo.

Iniciativas com esse perfil desenvolvidas no Brasil são recebidas e analisadas pelos jurados da edição 2025 do Prêmio Veja Saúde Oncoclínicas de Inovação Médica, que conta com sete categorias e divulgará os vencedores em outubro.

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Veja o regulamento completo e acompanhe o andamento da premiação clicando aqui.

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