Lula tem crise de labirintite: por que ela pode levar ao hospital?
Principal sintoma da doença é a vertigem, que pode ser intensa a ponto de preocupar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve que ser atendido em um hospital de Brasília por conta de uma crise de labirintite.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou que Lula sentiu-se mal após o almoço da última segunda (26) e logo em seguida foi encaminhado ao Hospital Sírio Libanês, na capital federal.
Sua principal queixa era a vertigem, aquela sensação de que o mundo está girando. De acordo com a equipe médica que o atendeu, seus exames estavam dentro da normalidade, e Lula foi diagnosticado com labirintite.
A seguir, entenda mais sobre o problema.
O que é a labirintite
O termo é genérico: indica transtornos do labirinto, uma estrutura interna do ouvido que nos ajuda a detectar nossa posição e manter o equilíbrio.
Estes transtornos podem ser uma inflamação — daí o uso do sufixo “ite”, decorrente de uma infecção, por exemplo — ou mesmo um quadro com envolvimento circulatório, desencadeado por uma gama de condições, do estresse à doenças crônicas como diabetes e hipertensão.
Há ainda outros fatores de risco, como a ansiedade, sedentarismo, idade avançada, consumo de álcool e tabagismo.
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Quais são os sintomas
A tontura e a vertigem são os principais sinais de labirintite. Mas não são os únicos, embora sejam tratados como sinônimos.
Sentir-se tonto é ter a impressão de perder o equilíbrio e de queda iminente, com dificuldades para caminhar. Já a vertigem traz também a sensação de que a cabeça está girando, bem como o ambiente ao redor.
Também pode haver náusea e vômito, alterações auditivas e até sintomas mais sérios, como quedas, desmaios, convulsões e dor de cabeça. Nesse caso, é essencial buscar atendimento médico para descartar problemas neurológicos com manifestações similares.
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Como agir diante de uma crise
Se a sensação de vertigem for intensa e inédita, o ideal é buscar atendimento médico para entender se é mesmo labirintite. Quem já sofre com o problema costuma ter à mão medicamentos específicos para a crise, que diminuem a tontura e o enjoo.
Em alguns casos, o paciente precisa ser medicado pela veia, ficando em observação no pronto-socorro. É importante comunicar alguém e buscar companhia, pois há risco de quedas.