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Jojo Todynho revela usar anabolizantes para ganhar músculos. Entenda riscos

Terapia hormonal com fins estéticos e esportivos é vetada pelo Conselho Federal de Medicina, mas injeções de testosterona seguem fazendo sucesso

Por Maurício Brum
Atualizado em 14 nov 2025, 10h40 - Publicado em 14 nov 2025, 10h38
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Jojo Todynho mostra os músculos na academia (Redes sociais/Reprodução)
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A influenciadora Jojo Todynho revelou, durante a semana, que passou a fazer uso de anabolizantes para ganhar massa magra.

Em uma postagem nas redes, ela comentou que a cirurgia bariátrica realizada em 2023 “não faz milagre”, e que vem recorrendo a injeções de testosterona para aumentar os músculos em meio a uma rotina mais intensa de exercícios.

A admissão pegou seguidores de surpresa e rendeu discussões sobre o risco relacionado ao uso indevido de hormônios com finalidade estética.

+Leia também: Do ganho muscular ao desejo sexual: o que é e como age a testosterona

Riscos do uso de anabolizantes

Seja com a própria testosterona ou com anabolizantes derivados dela, o uso indiscriminado desses produtos está associado a uma série de complicações de saúde. Ainda que possa ter um efeito no ganho de massa muscular e até no aumento da libido no curto prazo, com o tempo a dose exagerada de hormônios começa a causar impactos negativos por todo o corpo.

Uma das complicações mais graves é uma maior chance de desenvolver doenças cardiovasculares, muitas vezes com desfechos fatais. Estudos atestam que usuários têm risco até três vezes maior de morte. O uso indevido de hormônios e anabolizantes também aumenta a chance de problemas hepáticos, infertilidade e distúrbios de humor.

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Em pessoas com predisposição genética, incrementar os níveis de testosterona ainda pode acelerar a perda de cabelo.

Quando a reposição de testosterona é indicada

Desde 2023, o Conselho Federal de Medicina (CFM) veta terapias hormonais para fins estéticos e de desempenho esportivo, apontando a falta de comprovações científicas atestando o benefício e a segurança do método.

Pela resolução, a testosterona pode ser utilizada somente em tratamentos de saúde específicos, mas a reposição indevida continua sendo uma realidade.

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+Leia também: A febre dos hormônios: cresce uso indevido de testosterona e companhia

De modo geral, o uso adequado da testosterona deve levar em conta uma deficiência comprovada do hormônio em exames laboratoriais, e a presença de sintomas clínicos que prejudiquem a qualidade de vida da pessoa, como fadiga, disfunção erétil, depressão ou perda de massa muscular, por exemplo.

A terapia hormonal, no entanto, deve sempre levar em conta uma criteriosa avaliação médica, pois o excesso de testosterona pode levar ao agravamento de problemas preexistentes, mesmo quando haveria indicação para reposição. Além da necessidade ou não de utilizar o hormônio, a própria dosagem pode variar muito de acordo com as necessidades e histórico de saúde de cada paciente.

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