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Herpes labial: o que é, tratamentos, causas e cura

Marcada por pequenas bolhas que aparecem ao redor da boca, a herpes labial precisa ser tratada corretamente para impedir que volte a gerar sintomas

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 4 jul 2022, 17h29 - Publicado em 6 out 2020, 16h41

O que é herpes labial

A herpes é uma doença viral que se manifesta através de pequenas bolhas agrupadas na pele ou na genitália. Quando é ocasionada pelo vírus herpes simplex 1 (HSV-1), surge nos lábios. Qualquer indivíduo, de todas as idades, está sujeito ao contágio.

Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que, em 2016, cerca de 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos no mundo já tiveram infecção por HSV-1. Esse número representa 67% da população mundial dessa faixa etária.

O que causa herpes labial

Nós entramos em contato com o HSV-1 através de gotículas de saliva, pelo beijo e ao colocar objetos contaminados na boca.

O dermatologista Egon Daxbacher, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que, ao invadir no corpo, o vírus se instala nos nervos e nos gânglios — as glândulas do sistema linfático. “Ele tem a capacidade de se esconder do sistema de defesa do organismo”, ensina.

Mas o HSV-1 só dá as caras quando a imunidade está baixa. Então, se o indivíduo infectado fica doente, estressado ou passa muito tempo exposto ao sol sem proteção, o resultado pode ser a herpes.

Os sintomas da herpes labial

Como contamos, o quadro é caracterizado pelo agrupamento de pequenas bolhas de água nos lábios. Antes de elas despontarem, o paciente sente coceira e formigamento.

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“Ocorre uma leve inflamação. Quando as bolhas se rompem, normalmente se forma uma ferida na boca”, informa Daxbacher. Esse processo causa bastante desconforto para comer e beber.

Para diferenciar a herpes de outras enfermidades que também provocam bolhas na boca, é preciso consultar o médico. Há casos específicos de afta que podem ser confundidas com herpes.

Diagnóstico de herpes na boca

O especialista mais indicado para detectar a herpes labial é o dermatologista. “O diagnóstico pode ser clínico, feito só com avaliação física numa consulta, ou através de biópsia, se houver dúvida”, explica o especialista.

“Mas na maioria das vezes não é preciso realizar exames complementares”, relata o médico.

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Herpes labial tem cura? Como funciona o tratamento?

Os sintomas da herpes se manifestam por cerca de uma semana e, depois, somem. Entretanto, como o vírus fica escondido no corpo, novos episódios podem ocorrer quando a imunidade sofre outro abalo. O uso adequado de certos antivirais pode reduzir a reincidência de novas crises, mas não há uma cura definitiva para a herpes labial.

Ao começar a manifestar sinais do problema, o ideal é falar rapidamente com um médico. O tratamento precoce reduz o tempo e a intensidade dos sintomas. Cremes, pomadas e remédios orais podem entrar nessa estratégia, a depender de cada caso. O remédio aciclovir está entre os mais receitados para esse fim.

Complicações da herpes

Pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como grávidas, recém-nascidos e pacientes imunossuprimidos (como aqueles em tratamento de câncer), podem apresentar complicações se houver recidivas – ou seja, o reaparecimento da chateação.

Nesses casos, os sinais da infecção demoram mais para desaparecer e podem se espalhar pelo organismo. Outro motivo para tratar corretamente na primeira aparição.

Prevenção e como evitar proliferação

Para prevenir a herpes labial, não entre em contato com infectados, não leve as mãos à boca (sobretudo se não estiverem higienizadas) e não compartilhe copos e talheres.

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“Para quem sofre com recorrências, recomenda-se usar protetor labial com filtro solar e evitar a exposição direta ao sol”, conclui Daxbacher. Além disso, a prática de sexo oral deve ser interrompida enquanto a doença estiver ativa.

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