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“Febre interna” existe mesmo? Saiba o que é e quando ela surge

Sintomas típicos de febre sem aumento da temperatura corporal costumam render “diagnóstico” que não é endossado pela medicina e só existe na linguagem popular

Por Maurício Brum
27 jun 2025, 16h59
febre-interna
Calorão, dor de cabeça, mas temperatura normal? Pode ser a tal febre interna (lyashenko/Freepik)
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Você já sentiu que estava com febre e, na hora de confirmar com um termômetro, constatou que sua temperatura corporal seguia normal? Caso tenha vivenciado essa situação, é bem provável que tenha ouvido algum familiar ou amigo cravar: tratava-se de um caso de febre interna.

E, se você for uma pessoa curiosa, é bem possível que tenha ido atrás do termo (e até vindo parar nesse texto), tentando entender o que significa essa expressão popular que não consta nos diagnósticos médicos oficiais. Porque, bem, ela não existe de fato.

Febre interna existe ou não?

Não. O termo não passa de uma comparação usada na linguagem cotidiana para se referir a essa sensação, que até tem sintomas parecidos (como o calorão, o suor frio e quem sabe até uma dor de cabeça), mas não guarda qualquer relação com os mecanismos por trás de uma febre real.

Para ser febre, necessariamente é preciso ter um aumento da temperatura corporal acima da faixa entre os 36 e 37 graus, considerada normal.

Dá para falar em “febre interna” nesse contexto, como uma maneira de explicar o fenômeno, mas jamais como um diagnóstico médico. Se alguém insistir que isso é um problema de saúde por si só, pode desmentir na hora: é um mito. 

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Sua sensação de calorão sem mudança de temperatura tem outros motivos.

Mas, então, o que causa a “febre interna”?

É muito comum que a “febre interna” tenha origens emocionais, como situações estressantes ou ansiedade. Mas, neste caso, é importante não confundi-la com a chamada febre emocional esta, sim, merece o título de “febre”, porque provoca um aumento da temperatura corporal.

Sintomas como sensação de calor, suor frio, dor de cabeça e mal-estar generalizado também podem ter origens em alterações hormonais, na ovulação ou na realização de uma atividade física muito intensa, por exemplo. Quando esses sinais estiverem presentes sem que a temperatura suba, é provável que seja um caso de “febre interna”.

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Caso você suspeite que está com febre, sempre tenha por perto um termômetro para confirmar se a sua temperatura realmente se elevou ou não. Uma febre interna não costuma ser indicativo de problemas de saúde e não exige tratamento. Não adianta, por exemplo, tomar antitérmicos, já que não há temperatura a diminuir.

Tente ficar em repouso e se afastar da situação estressante, caso a origem seja emocional.

Mas não hesite em procurar orientação médica se os sintomas persistirem, mesmo que a temperatura siga normal.

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