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Falta de ar e chiado no peito? Pode ser broncoespasmo

Embora seja frequentemente associada à asma, condição pode estar atrelada a infecções, ao contato com causadores de alergias ou até à prática esportiva

Por Luana Pazutti
28 jan 2025, 14h06
broncoespasmo
Apesar de ser mais comuns em pessoas com asma ou bronquite, broncoespamos pode acometer atletas após treinos vigorosos (Freepik/Freepik)
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Caracterizado pela obstrução das vias aéreas que transportam o ar até os pulmões, o broncoespasmo é uma condição clínica resultante da contração súbita da musculatura lisa dos brônquios.

Os sintomas incluem chiados no peito, sibilo e sinais de falta de ar, como tontura e fadiga.

O estreitamento dos canais respiratórios costuma estar atrelado a outras doenças, como asma, bronquite crônica e enfisema pulmonar. No entanto, o quadro também pode ser causado pela inalação de substâncias tóxicas ou capazes de provocar reações alérgicas. 

+ Leia também: 4 sintomas de tuberculose que exigem atenção

O que é?

Associado à redução do volume de ar que chega aos pulmões, o broncoespasmo é considerado uma emergência médica, que pode ser fatal.

O quadro é causado pela contração repentina dos músculos lisos dos brônquios, estruturas em forma de tubo responsáveis por conduzir o ar até a traqueia e aos pulmões.

Com a contração, há um estreitamento parcial ou total das vias aéreas.

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O que causa o broncoespasmo?

Qualquer inchaço ou irritação nas vias aéreas pode resultar em um broncoespasmo.

Embora ele geralmente esteja atrelado à asma, há outros fatores que podem provocá-lo, entre eles:

  • Infecções bacterianas, virais ou fúngicas no sistema respiratório;
  • Poeira, pólen, pelos de animais e outros agentes alergênicos;
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que consiste em um conjunto de condições pulmonares, incluindo bronquite crônica e enfisema;
  • Contato com vapores químicos e outras substâncias irritantes;
  • Fumar ou vaporizar;
  • Baixas temperaturas;
  • Anestesia geral decorrente de intervenções cirúrgicas. 

Em alguns casos, o problema respiratório pode estar atrelado até mesmo à prática esportiva. Trata-se do broncoespasmo induzido por exercício, que ocorre após realização de atividades físicas vigorosas. A condição pode acometer qualquer pessoa, mas é mais comum em atletas de resistência.

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Apesar de ser raro, também há vezes em que os próprios broncodilatadores, medicações utilizadas para amenizar os espasmos, acabam agravando o quadro. Ao notar sintomas após o uso do remédio, é essencial suspender a aplicação e buscar atendimento médico o quanto antes

+ Leia também: O que é o enfisema pulmonar, a doença de David Lynch

Quais são os sintomas?

Os sinais de um broncoespasmo costumam ser repentinos e variam conforme o grau de obstrução das vias aéreas.

A característica mais marcante da condição é a presença de sibilos na ausculta pulmonar. Esse som agudo se assemelha a um apito e reflete o estreitamento. Em quadros mais graves, contudo, esse som pode não ser perceptível, visto que o fechamento dos canais impossibilita a passagem de ar.

De modo geral, a primeira manifestação da condição é uma sensação de aperto no peito e falta de ar. Chiado, tosse, cansaço e tontura também são comuns. Além disso, observa-se um aumento no tempo expiratório e uma queda na saturação de pulso de oxigênio.

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Como é feito o tratamento?

O broncoespasmo pode ser fatal e a terapia deve ser administrada rapidamente por um profissional da saúde, de acordo com a intensidade dos sintomas.

Na maioria das vezes, o tratamento começa com a chamada oxigenoterapia, uma suplementação feita para regular a saturação de oxigênio arterial. Quando a situação é mais grave, pode ser necessário realizar uma intubação orotraqueal, procedimento que permite controlar a insuficiência respiratória. 

Os medicamentos, por sua vez, variam conforme a causa da condição. Geralmente, são utilizados broncodilatadores, que podem ser encontrados na forma de inaladores, soluções nebulizadoras e comprimidos. Às vezes, o uso de esteroides ou antibióticos também pode ser recomendado.

Vale destacar que, para mapear o funcionamento dos pulmões, o médico pneumologista pode solicitar alguns exames. A oximetria de pulso, espirometria e a avaliação do volume pulmonar são os mais comuns. Entretanto, também pode ser preciso verificar a capacidade do órgão de fazer trocas gasosas, a presença de gases no sangue arterial e a possibilidade de hiperventilação.

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