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Exame de fezes: quando fazer e quais os tipos

Teste feito a partir da amostra fecal ajuda no diagnóstico de problemas gastrointestinais e doenças parasitárias

Por Maurício Brum
19 mar 2024, 11h58

A coleta pode não ser a experiência mais agradável do mundo, mas em alguns casos é fundamental para um diagnóstico correto: o exame de fezes faz parte da lista de testes não invasivos que ajudam a investigar um problema no trato gastrointestinal, uma das regiões mais sensíveis do nosso corpo.

Uma alteração nesse teste laboratorial pode indicar a presença de parasitas, disfunções digestivas ou outras doenças mais sérias que se manifestam, por exemplo, pela presença de sangue nas fezes. Por isso, vale a pena conhecer os motivos que levam o médico a solicitar esse exame – e a melhor maneira de realizá-lo em cada caso.

Saiba mais sobre o exame de fezes abaixo.

Para que serve o exame de fezes

A análise fecal pode ser utilizada para investigar a presença de vermes parasitas que se hospedam no trato digestivo dos seres humanos, como a tênia ou lombrigas. No universo das doenças infecciosas, também pode detectar a presença de vírus, bactérias e protozoários indesejados.

+Leia também: Quais são os vermes mais comuns no corpo humano?

Outros testes específicos podem identificar a presença de sangue oculto, um indicativo de lesões ou inflamações associados a diversas doenças, inclusive o câncer colorretal, um dos tumores que mais matam no Brasil.

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Quais os tipos de exame de fezes

A análise específica à qual a amostra fecal deve ser submetida é definida pelo médico que solicita o exame, com base nos sintomas e no histórico de saúde do paciente. Cada tipo de exame de fezes busca investigar uma situação diferente.

Os principais tipos incluem:

  • Parasitológico: também chamado de protoparasitológico, esse teste busca encontrar a presença de protozoários ou vermes em diferentes estágios do desenvolvimento na amostra.
  • Exame de sangue oculto nas fezes: aqui, a ideia é investigar a presença de traços de sangue que não são perceptíveis sem o teste, indicativos de doenças mais graves que inflamam e lesionam o trato digestivo. Em alguns casos, esse exame pode exigir uma preparação prévia, em que a pessoa não pode ingerir determinados alimentos nos dias anteriores à coleta.
  • Coprocultura: também chamado de cultura de fezes, esse exame analisa a presença de bactérias na amostra coletada. A ideia é identificar a presença de microrganismos diferentes daqueles encontrados na flora intestinal comum, e que podem estar causando problemas.
  • Pesquisa de rotavírus: causador de surtos de diarreia e vômitos, o rotavírus pode ser identificado rapidamente numa amostra de fezes de uma pessoa com a suspeita da doença. Esse exame pode ser solicitado para iniciar um tratamento mais rápido e evitar que o vírus se alastre.

Como é feito o exame de fezes

Um pote específico para a coleta da amostra é fornecido pelo laboratório que fará a análise. Em geral, o material entregue inclui uma espátula para facilitar a colocação das fezes dentro do recipiente.

É importante notar que as fezes que vão ser examinadas não devem ser misturadas com urina nem a água do vaso sanitário.

Ou seja, é preciso realizar a evacuação em uma área que permita recolher parte isolada da amostra – em geral, a recomendação é que isso seja feito em um penico ou em outra superfície seca em que não haja risco de contaminação.

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Não esqueça de lavar bem as mãos depois desse processo, para evitar a transmissão de qualquer doença que possa estar presente nas fezes.

Uma vez feita a coleta, deve-se levar a amostra ao laboratório o quanto antes. O tempo e outros cuidados específicos variam conforme o tipo de exame solicitado. Em alguns casos, pode ser necessário manter o pote refrigerado.

No laboratório, a amostra é analisada de acordo com o tipo de exame solicitado, com a emissão de um laudo que depois é avaliado pelo médico responsável. Em caso de dúvidas sobre como realizar a coleta da maneira correta, pergunte sempre aos profissionais do laboratório.

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