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Estrogênio: o que é esse hormônio e qual sua importância

Apesar de estar normalmente associado à saúde reprodutiva, ele é importante para vários processos do corpo, independentemente do sexo da pessoa

Por Valentina Bressan
10 out 2024, 14h00
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    Pílulas anticoncepcionais, terapias de reposição hormonal e outros fármacos utilizam esses hormônios em sua composição (Freepik/Freepik)

    Embora seja mais comum ouvir falar sobre o papel do estrogênio em relação à saúde reprodutiva, esse grupo de hormônios é responsável por diversos mecanismos do corpo – e não só em pessoas com útero.

    Os níveis de estrogênio no corpo são regulados pelo hipotálamo e pela glândula pituitária. O hormônio é secretado principalmente pelos ovários, mas também pelas glândulas adrenais (que ficam nos rins) e pelas células de tecido adiposo. O excesso ou a falta de estrogênio no corpo pode indicar problemas de saúde.

    +Leia também: Hormônios desregulados podem causar depressão

    Para que serve o estrogênio?

    Em pessoas com útero, é o estrogênio que desencadeia o desenvolvimento de características sexuais secundárias durante a puberdade – como o crescimento das glândulas mamárias.

    Ao longo do ciclo menstrual, o estrogênio faz com que as células endometriais se proliferam na fase folicular, espessando o revestimento do útero em preparação para uma possível gravidez. Na gestação, a placenta também secreta estrogênio.

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    O hormônio ainda atua sobre a regulação dos níveis de colesterol e glicose, influencia a saúde óssea e muscular, a produção de colágeno e as funções cognitivas.

    Na sua forma sintética, o estrogênio está presente em pílulas contraceptivas orais. O estrogênio ajuda a suprimir a liberação de alguns hormônios pelo hipotálamo e pela glândula pituitária, o que previne a ovulação.

    O estradiol, um dos tipos de estrogênio, também é usado na terapia de reposição hormonal que pode ser aplicada no período pós-menopausa.

    +Leia também: Estradiol: o que é e o que significa quando ele está alto ou baixo

    Homens cisgênero também possuem estrogênio no organismo, e a falta do hormônio pode afetar a saúde reprodutiva, causando baixa libido. O excesso de estrogênio, nesse caso, pode gerar disfunções sexuais e ginecomastia.

    O que níveis baixos de estrogênio podem indicar?

    É normal ter altos e baixos nos níveis de estrogênio no organismo ao longo do ciclo menstrual. A aproximação da menopausa também causa uma diminuição no estrogênio.

    Mas, quando a quantidade de estrogênio permanece baixa por períodos maiores de tempo, pode ser motivo para investigar algum problema de saúde.

    Durante a adolescência, baixo estrogênio pode indicar problemas no desenvolvimento sexual. Em caso de tratamento para câncer de ovário ou cirurgia para remoção do ovário, os níveis de estrogênio também baixam.

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    Outras condições associadas à baixa de estrogênio são transtornos alimentares; doenças autoimunes; problemas na glândula pituitária; condições genéticas como síndrome de Turner; e estresse excessivo.

    Alguns sintomas que podem estar associados com a baixa no estrogênio em pessoas com útero são:

    Em homens cisgênero, os níveis de estrogênio já são menores, mas uma redução grave pode levar também à baixa libido, problemas ósseos e aumento de peso.

    E o excesso de estrogênio?

    Níveis elevados de estrogênio podem ser resultado do uso de determinadas medicações; do excesso de gordura corporal; de estresse; de consumo alto de álcool; de problemas no fígado; e de contato com certos produtos químicos que contém formas de estrogênio.

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    O estrogênio atua junto de outro hormônio – a progesterona. Na falta de progesterona, o estrogênio em excesso pode causar crescimento aumentado das células uterinas, o que pode estar relacionado a tumores no endométrio.

    O excesso de estrogênio também pode agravar condições como síndrome do ovário policístico; câncer de útero, de ovário ou de mama; tumores nos ovários e glândulas adrenais; e resistência à insulina. Muito estrogênio pode piorar ainda as dores da endometriose.

    Alguns dos sintomas relacionados a esse excesso hormonal são baixa libido; ganho de peso; e menstruação irregular.

    Em homens cisgênero, muito estrogênio pode levar a disfunções sexuais, como infertilidade e disfunção erétil. Também pode haver crescimento anormal das mamas.

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    Como manter os níveis de estrogênio saudáveis?

    Para evitar tanto o excesso quanto a falta de estrogênio, existem algumas recomendações ligadas a estilo de vida. Exercitar-se adequadamente – sem exagerar – é uma medida. Também vale reduzir os níveis de estresse e ter uma rotina de sono saudável.

    Em mulheres no período pós-menopausa, a terapia de reposição hormonal é uma opção para driblar os sintomas relacionados com a baixa de estrogênio. É preciso avaliar os riscos e vantagens dessa terapia junto da equipe médica.

    Manter uma dieta saudável e o peso adequado também ajudam a ter taxas hormonais saudáveis.

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