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Eczema: saiba o que é e quais os tratamentos indicados para a doença

Também conhecida como dermatite, condição que gera coceira e vermelhidão pode ser desencadeada por vários fatores, de reações alérgicas até desgaste emocional

Por Valentina Bressan
1 fev 2025, 06h00
eczema
Coceira e vermelhidão são os principais sintomas da eczema, que também pode ser chamada de dermatite (Freepik/Freepik)
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eczema é uma reação inflamatória da pele, que pode ser desencadeada por fatores que vão de substâncias capazes de provocar reações alérgicas até estresse. A doença pode ser crônica ou se manifestar de forma aguda.

Embora seja usado como sinônimo de dermatite atópica, o eczema na verdade diz respeito a uma gama de dermatites, provocadas por diferentes causas.

A condição enfraquece a barreira cutânea, que garante a hidratação da pele. Por isso, além da coceira, a doença provoca ressecamento e descamação do tecido.

Sintomas do eczema

Os sinais mais característicos do eczema são a coceira e a vermelhidão. Em peles escuras, as lesões podem apresentar coloração marrom ou roxa. Entre as mais claras, costuma gerar marcas rosadas ou vermelhas.

As manifestações da dermatite variam de acordo com a causa da doença. Os sintomas podem afetar a qualidade de vida e estão associados à maior probabilidade de desenvolver depressão e ansiedade.

O eczema pode provocar na pele:

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  • Inchaço
  • Ardência
  • Pequenas bolhas cheias de líquido – chamadas de vesículas
  • Ressecamento
  • Descamação
  • Espessamento de regiões que foram coçadas
  • Rachaduras

O diagnóstico pode ser feito por um dermatologista, a partir do exame clínico e do relato do paciente. Como a dermatite crônica pode estar relacionada à genética, o pode ser investigado se há histórico familiar ou pessoal de dermatite, alergias ou asma.

O paciente pode ser encaminhado para um alergista para avaliar o melhor tratamento ou fazer um teste de contato, que identifica a quais alérgenos a pele é sensível. Alguns casos podem exigir biópsia do tecido para confirmar o diagnóstico e exames de sangue para descartar outras doenças.

+ Leia também: Rinite, dermatite e outras “ites” que pioram com ar seco e poluído

Causas e tipos de eczema

Casos agudos de eczema costumam ter origem em alergias. Nesse caso, a condição é chamada de dermatite de contato – já que a alergia é desencadeada pelo contato da pele com alguma substância. A reação alérgica pode se manifestar apenas na pele ou em todo o organismo. 

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Os alérgenos podem ser sabonetes, detergentes, poeira e outros. A resposta imune do corpo também pode ser provocada por fumaça, poluentes, maquiagem, cosméticos e alguns tipos de tecido. Estresse, ansiedade e depressão agravam o quadro.

A principal forma de eczema crônico é a dermatite atópica. A condição é bastante comum em crianças. As causas exatas não são esclarecidas, mas fatores genéticos podem estar associados.

A dermatite atópica costuma provocar inchaço e coceira no rosto e nas dobras do corpo, como nas pernas e nos braços.

O eczema ainda pode ser um efeito colateral de medicações. Antibióticos, anti-inflamatórios e até analgésicos podem provocar essa reação na pele. A dermatite seborreica ocorre no couro cabelo, e tem como sintomas adicionais a oleosidade, a caspa e a queda de cabelo.

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Outros tipos são o eczema por desidratação e o eczema por má circulação venosa – essa última é também chamada de eczema de estase e costuma aparecer nas pernas. 

A disidrose, ou eczema disidrótico, é caracterizada pelo aparecimento de pequenas bolhas nas mãos e pés. Pode ter várias causas, inclusive estresse emocional. Existem mais fatores que geram eczema agudo, como tomar banhos quentes com muita frequência ou ser exposto a temperaturas muito frias.

As dermatites também podem piorar com mudanças hormonais – como as que ocorrem durante a gravidez.

+ Leia também: Olho de peixe: o que é e como surge esse problema?

Tratamentos

O cuidado depende do tipo de eczema e do fator relacionado ao desenvolvimento da condição.

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Em geral, anti-histamínicos e anti-inflamatórios são remédios que fazem parte do tratamento. Corticosteroides ajudam a controlar a inflamação, mas não podem ser usados de forma contínua por períodos longos.

Ao coçar o ponto da dermatite, a pele fica mais vulnerável a infecções, por isso, antibióticos são receitados em alguns casos.

Não há cura para dermatite atópica. Além das medicações, a fototerapia é recomendada em alguns casos. Imunossupressores também podem ser empregados. Em lesões severas, o médico pode recomendar compressas após aplicar cremes na pele.

Para prevenir crises, utilize apenas cosméticos indicados pelo dermatologista. Evite versões com fragrâncias fortes e qualquer agente irritante.

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