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Difteria: por que a vacina continua sendo essencial?

Também conhecida como crupe, a doença não está erradicada e pode ser letal. Veja como ela afeta o corpo e aprenda a se proteger

Por Goretti Tenorio (texto), Estúdio Coral e Rodrigo Damati (infográfico)
16 ago 2024, 14h10
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A difteria é uma doença infecciosa evitável com vacina (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)
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A difteria é uma doença provocada por uma bactéria. Embora não se fale muito mais sobre ela, ainda trata-se de uma ameaça à espreita, inclusive no Brasil.

A seguir, conheça a infecção em detalhes e por que ela preocupa. Se há um jeito de bloqueá-la, é se imunizando — para o próprio bem e o de toda a sociedade.

1. Como se contrai?

A bactéria Corynebacterium diphtheriae se aloja na boca, na garganta e no nariz. As gotículas expelidas por tosse, espirro ou fala são responsáveis pelo contágio.

O indivíduo por vezes carrega o patógeno, mas não desenvolve os sinais característicos e pode seguir espalhando a doença por até seis meses.

2. Como se desenrola?

Entre um dia e uma semana, aparecem os sintomas, que, em geral, perduram até 15 dias. Placas esbranquiçadas nas amígdalas, provocando tosse e dor de garganta, sinalizam que a difteria se instalou nas vias respiratórias.

Há casos em que atinge a pele, desencadeando manchas avermelhadas que lembram psoríase.

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Clique na imagem para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)

3. Como repercute?

A difteria é capaz de comprometer o estado geral, levando a quadros de febre, calafrios e cansaço. Gânglios no pescoço, conhecidos como ínguas, e prostração, além de palidez, também são característicos dessa infecção bacteriana.

Em casos mais graves, surge, ainda, a dificuldade para respirar.

4. Como se complica?

Quando a toxina liberada pela bactéria se dissemina pela corrente sanguínea, desata manifestações mais severas.

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O edema no pescoço, por exemplo, causa dificuldade para engolir e até mesmo asfixia. Danos ao músculo cardíaco, paralisia e insuficiência renal são outras consequências temidas.

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Como é o tratamento?

O soro antidiftérico é a chave para inativar a toxina liberada pela bactéria. Ele não está disponível em farmácias nem em Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Após o diagnóstico, o paciente deve ser encaminhado a uma unidade hospitalar para receber a infusão, que em geral propicia melhoras rapidamente. Antibióticos fazem parte do esquema complementar de cuidados.

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Como resguardar adolescentes e adultos?

São de uso regular no Programa Nacional de Imunizações (PNI) a vacina pentavalente (conjugada com coqueluche, tétano, hepatite B e Haemophilus influenzae) e a tríplice (com tétano e coqueluche).

Só que ambas são contraindicadas a partir dos 7 anos. Para quem não completou o esquema antes dessa idade, há a dupla do tipo adulto (com tétano) e a tríplice acelular do tipo adulto (incluindo coqueluche).

Tudo sobre a vacina

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Clique para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)

Dados sobre a difteria

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Clique para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)
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Fontes: Carolina Frizzera Dias, infectologista pediátrica, professora da Universidade Federal do Epírito Santo (UFES) e coordenadora do serviço de controle de infecção hospitalar do Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves; Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm); Organização Pan-Americana da Saúde (Opas); Organização Mundial da Saúde (OMS); Ministério da Saúde; Instituto Butantan

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