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Conhece a febre do oropouche? Pois ela pode crescer no Brasil

A doença tem potencial para se alastrar pelo país, assim como ocorreu com o zika e a febre amarela

Por Ana Luísa Moraes
20 jul 2017, 16h34
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  • Dores nas articulações, na cabeça e atrás dos olhos, além de febre aguda. Os sintomas são típicos da dengue, mas não é dela que estamos falando. O problema da vez é a febre oropouche, enfermidade que também é transmitida por um mosquito – o Culicoides paraensis, mais conhecido como borrachudo. Antes encontrado principalmente em pequenos vilarejos da Amazônia, ele tem aparecido nas grandes cidades do país, situação que preocupa os especialistas.

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    “O oropouche tem grande potencial de emergência, porque o Culicoides paraensis está distribuído por todo o continente americano” aponta Luiz Tadeu Moraes Figueiredo, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). “O vírus pode sair da região amazônica e do planalto central e chegar aos lugares mais povoados do Brasil”, completa.

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    Foram registrados mais de 500 mil casos brasileiros nas últimas duas décadas, mas a tendência é que o número aumente por aqui e em países como Peru e Caribe. Em 2002, pesquisadores identificaram o mal em 128 pessoas de Manaus. Três dos pacientes desenvolveram infecções relacionadas ao cérebro e à medula espinhal (a meningite é um exemplo).

    Desses, um tinha aids e o outro era portador de neurocisticercose, condição que ataca a massa cinzenta. “Isso mostra que algumas doenças de base ou imunodepressão podem facilitar que o vírus chegue ao sistema nervoso central”, explica Figueiredo.

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    Cabe ressaltar que os 128 indivíduos analisados tinham diagnóstico clínico inicial de dengue. Por isso, os cientistas chamam a atenção para a possibilidade de que muitas suspeitas que recaem sobre o Aedes aegypti possam ser, na verdade, febre oropouche, resultado da picada do Culicoides paraensis.

     

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