Começa nesta quarta-feira, 10 de abril de 2019, a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A princípio, os postos de saúde distribuirão doses da vacina trivalente até o dia 31 de maio para os grupos prioritários.
Em uma primeira fase, que vai até o dia 18 de abril, serão priorizadas crianças com idade entre 1 e 6 anos incompletos, grávidas em qualquer período gestacional e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). A escolha, de acordo com o Ministério da Saúde, foi feita por causa da maior vulnerabilidade do grupo.
A partir de 22 de abril, todo o público-alvo da campanha vai ter direito à vacina. O no dia 4 de maio acontece o Dia D. Além do pessoal já mencionado, estão incluídos:
- Trabalhadores da saúde
- Povos indígenas
- Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
- Idosos
- Professores de escolas públicas e privadas
- Pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa
- Jovens sob medidas socioeducativas
- Funcionários do sistema prisional
- Pessoas privadas de liberdade
- Profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas)
A escolha dos grupos segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis. Agora, todos se beneficiam da vacinação. Mesmo fora das turmas prioritárias, é possível conseguir sua dose na rede privada – os valores vão de 100 a 200 reais.
A vacina da gripe em 2019
Em relação ao ano passado, houve alteração de duas cepas na vacina. “O Ministério da Saúde não indica a utilização da vacina contra influenza do ano passado, pois não tem a mesma composição, o que faz com que não seja eficaz para proteção.”
Cabe lembrar que o vírus da gripe sofre mutações constantes – e sempre há um subtipo que circula mais em determinado ano. Por causa disso, a vacinação anual é imprescindível.
O que fazer se os sintomas da gripe surgirem
A orientação é que indivíduos que apresentem sintomas de gripe evitem sair de casa, assim como aglomerações e ambientes fechados, e adotem hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos. É importante conversar com o médico para, caso a situação se agravar, buscar apoio rapidamente.
Recomendam-se ainda medidas gerais de proteção, como a constante lavagem das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento, e a adoção da etiqueta respiratória, que consiste em cobrir a boca ao tossir ou espirrar. Isso impede a transmissão do vírus. Outra dica importante é não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
Este conteúdo foi produzido pela Agência Brasil.