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Cintilografia: o que é o exame e para quem ele é indicado?

Teste faz parte da medicina nuclear e é um método preciso utilizado em diversas áreas médicas, muito além da conhecida cintilografia óssea

Por Yasmmin Ferreira
19 mar 2024, 17h41

A cintilografia é um exame de imagem que usa uma pequena dose de radiação para proporcionar uma análise detalhada da fisiologia dos órgãos. Não invasivo e quase sem reações adversas, ele pode ser recomendado mesmo para pacientes mais vulneráveis, como idosos e recém-nascidos.

Dividido em duas etapas, em repouso e durante esforço físico ou farmacológico, conforme orientação médica, o exame oferece vantagens significativas, como menor exposição à radiação e resultados mais rápidos.

Amplamente utilizado em diversas áreas médicas, como cardiologia, oncologia, endocrinologia e neurologia, a cintilografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e acompanhamento de uma gama de doenças e condições médicas.

+Leia também: Radiação em prol da saúde: por dentro de um acelerador de partículas

Quando é necessário fazer cintilografia?

Embora a versão mais conhecida desse exame seja a cintilografia óssea, ele pode ser utilizado no diagnóstico de vários outros problemas em diferentes partes do corpo, conforme avaliação do médico responsável pelo seu caso.

Especificamente no caso dos ossos, ela pode ajudar a identificar problemas como fraturas por estresse, osteomielite e doença de Paget.

Mas a cintilografia muitas vezes é utilizada, por exemplo, para avaliar a função tireoidiana e detectar problemas como hipertireoidismo, hipotireoidismo ou nódulos tireoidianos.

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Em casos cardíacos, a cintilografia é empregada para avaliar a circulação sanguínea no coração, detectar obstruções nas artérias coronárias e determinar a saúde do músculo cardíaco.

Para pacientes com suspeita ou diagnóstico de câncer, a cintilografia é importante para detectar a presença e a extensão de tumores cancerígenos em diferentes partes do corpo, como mama, próstata, pulmão, ossos, entre outros.

Outras aplicações da cintilografia incluem avaliação da função renal, detecção de obstruções ou problemas de circulação sanguínea nos rins, diagnóstico de distúrbios do sistema nervoso, como convulsões, acidente vascular cerebral (AVC) ou demência, e avaliação da função pulmonar, detecção de coágulos sanguíneos nos pulmões e avaliação da função do diafragma.

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A necessidade do exame deve ser sempre discutida com o médico.

Como a cintilografia é realizada?

A cintilografia envolve a administração de uma pequena quantidade de material radioativo, conhecido como radiofármaco, por via oral, inalável ou injetado na corrente sanguínea. O tipo de radiofármaco e a forma como é administrado dependem do objetivo específico do exame.

O paciente então é posicionado em uma mesa de exame, onde um equipamento de detecção especializado, chamado câmara gama, é utilizado para capturar imagens do corpo.

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A câmara gama é capaz de detectar a radiação emitida pelo radiofármaco e converter essas informações em imagens detalhadas que mostram a distribuição do material no corpo.

Durante o exame, o paciente é solicitado a permanecer imóvel para garantir a qualidade das imagens. O procedimento pode durar de alguns minutos a várias horas, dependendo do tipo de cintilografia e da área do corpo a ser examinada.

O que acontece depois do exame

Após a aquisição das imagens, elas são analisadas por um médico especializado em medicina nuclear ou radiologia, que interpreta os resultados e fornece um relatório ao médico solicitante. Esses resultados ajudarão no diagnóstico e no planejamento do tratamento, se necessário.

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Após o término do exame, o radiofármaco geralmente é eliminado naturalmente pelo corpo ao longo do tempo.

Em alguns casos, pode ser necessário tomar precauções específicas para minimizar a exposição à radiação, mas geralmente os pacientes podem retomar suas atividades rotineiras imediatamente.

É importante ressaltar que a cintilografia é um exame seguro e eficaz quando realizado por profissionais qualificados em instalações adequadas. Os benefícios do exame, nesses casos, superam os riscos associados à exposição limitada à radiação.

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