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Brasil tem aumento de casos graves de Covid; falta de vacinação é um risco

Publicação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) destaca elevação das infecções, especialmente entre idosos no país

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 set 2024, 16h13
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Diretrizes de tratamento da Covid-19 evoluem ao longo do tempo (Foto: Freepik/Divulgação)
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O Brasil registra um aumento de casos graves de Covid-19, de acordo com novo levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O boletim InfoGripe destaca o crescimento de episódios de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), quadro que requer internação.

O documento, divulgado nesta quinta-feira, 5, revela que a infecção no geral também está em ascensão no país, especialmente entre idosos, mas também na faixa etária entre 15 e 64 anos. Os índices são puxados principalmente pelos estados de São Paulo e Goiás.

O médico infectologista Moacyr Silva, do Hospital Israelita Albert Einstein, destaca a importância do isolamento e do uso de máscara para reduzir o espalhamento do vírus.

“A disponibilização de álcool gel de forma ampla nos ambientes, a higienização das mãos e a etiqueta respiratória, ou seja, cobrir o nariz com lenço evitando a disseminação de gotículas, são medidas universais e fundamentais”, enfatiza Silva.

+ Leia também: Gripe, resfriado, bronquiolite e Covid: os vírus estão no ar

Vale destacar que tanto a falta de vacinação quanto a imunização parcial podem levar ao desenvolvimento de quadros mais severos, como explica o infectologista Álvaro Furtado, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI).

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“Pessoas que não têm o esquema completo apresentam um fator de risco para o agravamento da doença, principalmente agora que há no Brasil a vacina da Moderna, atualizada para a variante Ômicron XBB. Completar as doses indicadas, especialmente com esse novo imunizante, é importante para impedir complicações”, frisa Furtado.

Entenda o esquema vacinal da Covid-19

A vacina da Moderna contra a Covid-19 começou a ser disponibilizada em maio, quando o país recebeu 9,5 milhões de doses.

O Ministério da Saúde informa que, atualmente, os esquemas primários de vacinação não são mais recomendados rotineiramente para pessoas com 5 anos de idade ou mais que não façam parte dos grupos prioritários. Contudo, se a pessoa não tiver se vacinado anteriormente, poderá receber uma dose do imunizante da Moderna.

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Para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, o imunizante integra o calendário de vacinação de rotina. Crianças completamente vacinadas, que já receberam três doses de outras vacinas, podem receber mais uma da Moderna.

+ Leia também: Internação de idosos com gripe decola no país

Para os grupos prioritários, a dose pode ser anual ou semestral, independentemente do número de aplicações anteriores. Confira a relação abaixo:

  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos
  • Pessoas com 60 anos ou mais
  • Indivíduos com deficiências permanentes
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência
  • Imunocomprometidos
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas
  • Gestantes e puérperas
  • Trabalhadores de saúde
  • Pessoas com comorbidades
  • Privados de liberdade
  • Funcionários do sistema de prisional
  • Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas
  • Pessoas em situação de rua
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