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Uma vacina nasal brasileira contra a Covid-19

Fórmula é uma das primeiras do gênero a serem testadas no mundo e, caso passe nas provas, ajudará a melhorar os índices de imunização diante do coronavírus

Por Larissa Beani
25 mar 2024, 14h26

No futuro, as agulhadas de algumas vacinas poderão ser substituídas por jorradas de spray. É nisso que trabalham cientistas da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Eles estão desenvolvendo uma fórmula de aplicação nasal que é capaz de imunizar o corpo contra a Covid-19. “Por se tratar de uma doença que afeta principalmente as vias respiratórias, é interessante induzir a produção de anticorpos nas mucosas desse sistema”, justifica o imunologista Momtchilo Russo, professor da USP e coordenador do projeto.

O imunizante apresentou 100% de eficácia em testes em camundongos e deve continuar sendo estudado. A exemplo das versões injetáveis, a vacina nasal utiliza a proteína Spike (que permite ao vírus grudar nas nossas células) como antígeno, junto a um adjuvante para turbinar, com segurança, a reação de defesa.

+ Leia também: Coberturas vacinais no Brasil: onde estamos e onde é possível chegar?

Spray inovador

Vacinas como essa devem levar alguns anos antes de chegar ao mercado

Novos testes

As pesquisas em animais devem continuar para avaliar os efeitos de diferentes doses e novos adjuvantes.

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Produto final

Para ser aprovada para uso humano, a formulação deve passar por ensaios clínicos — o que requer investimento.

Reforço positivo

Em camundongos, a vacina nasal induziu uma resposta imunológica robusta ao ser utilizada como dose de reforço.

Ciclo completo

Além de estimular a imunidade nas mucosas, a fórmula também foi capaz de gerar uma resposta imune sistêmica.

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+ Leia também: O que pensam os brasileiros sobre a vacinação de crianças e adolescentes?

Dois vírus numa picada só

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Vacinas que combatem a Covid-19 e a gripe em uma única dose também estão sendo desenvolvidas (Editoria de arte/Veja Saúde)

A corrida por um imunizante que reúna em uma única dose a proteção contra a Covid-19 e a gripe está a todo vapor. Ao menos duas formulações avançam no rito de estudos clínicos.

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A Moderna iniciou, nos Estados Unidos, a terceira etapa de testes em humanos, que irá avaliar a segurança e eficácia da vacina conjugada em 8 mil pessoas com mais de 50 anos. A empresa estima que a combinação estará disponível a partir de 2025.

Já a Pfizer e a BioNTech anunciaram que, na fase 1/2, a vacina contra cepas do Sars-CoV-2 e dos influenza A e B demonstraram respostas imunológicas satisfatórias em adultos de 18 a 64 anos. Ambos os produtos se valem da tecnologia de RNA mensageiro, que estreou na pandemia.

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