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Banheiro público: como usar com segurança e evitar doenças

Ambientes propícios à proliferação de patógenos pela falta de manutenção adequada, eles podem exigir um esforço extra do usuário para se proteger

Por Maurício Brum
8 out 2025, 04h00
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Falta de limpeza adequada é dor de cabeça comum em banheiros públicos (Oliver Hale/Unsplash)
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Se você já precisou recorrer a um banheiro público, sabe bem que a situação costuma ser bastante desagradável.

Nessas horas, é comum sentir um temor pela possibilidade de contrair doenças por conta da pouca limpeza do lugar. Não é paranoia: se o banheiro não foi higienizado adequadamente, ele é, sim, um reservatório de patógenos que podem causar encrencas para a sua saúde, e isso não se limita ao vaso sanitário em si.

Confira algumas sugestões de cuidados para tornar sua visita a um banheiro público o mais segura possível para a sua saúde.

1. Assento

Costuma ser o local que mais tememos, e com razão. O assento do vaso sanitário é onde podem se acumular resíduos de urina, fezes, vômito e outros fluidos de usuários anteriores.

Nesse caso, costuma-se recomendar evitar sentar. Só que, mais recentemente, alguns cientistas têm questionado essa recomendação, afirmando que os riscos para as mulheres de fazer xixi com os joelhos semi-flexionados podem ser ainda maiores, como o de não esvaziar completamente a bexiga, o que abre caminho para infecções urinárias. 

Também se argumenta que o risco de contrair uma bactéria ao sentar no vaso é muito pequeno se a pele estiver íntegra e a região genital não encostar na borda do assento.

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A recomendação, então, é sentar-se se o vaso estiver seco, e tentar limpar da maneira que conseguir, usando álcool ou um lenço umedecido. Por isso, é uma boa ideia ter esses itens à mão quando você sair de casa. Nunca encoste a mão na superfície do vaso.

+Leia também: Existe posição correta para fazer cocô? Sim, e pode não ser a sua

2. Papel higiênico

Muita gente tem dúvida sobre a possibilidade de usar o papel higiênico disponibilizado em um banheiro público, quando ele existe (algo que, sabemos bem, nem sempre acontece).

Nesse caso, fique atento às condições em que ele é acondicionado: se houver um local próprio para esse papel, sem contato direto com outras superfícies do banheiro, ele tende a ser seguro. Mas evite usar qualquer papel que fique diretamente exposto ao ambiente, e não utilize se ele estiver no chão ou com claros indícios de sujeira ou umidade.

3. Não é só o vaso

O vaso sanitário é naturalmente o maior foco de temores em um banheiro público, mas todo o ambiente pode estar contaminado se ele não for devidamente higienizado. Quanto mais próximo do local onde se fazem as necessidades (o próprio vaso ou mictórios), maior a chance de problemas.

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Mas qualquer superfície do banheiro que tenha contato direto com as mãos dos usuários, como maçanetas, interruptores e as próprias torneiras também podem ser focos de contaminação.

Por isso, lembre-se de higienizar as próprias mãos após usar o banheiro e, de preferência, também antes, caso tenha encostado em uma superfície potencialmente contaminada e pretenda levá-las à região genital.

4. Lave as mãos

Lavar as mãos com água e sabão é fundamental para complementar a higiene. Sempre que o banheiro disponibilizar insumos para essa lavagem adequada, faça isso, mesmo tendo álcool gel à mão.

Como as maçanetas são alvo de contaminação, após lavar as mãos, o ideal é abrir a porta para sair do banheiro protegendo-a com um papel ou lenço que evite o contato direto com a superfície.

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Mitos sobre os banheiros públicos

Você pode contrair diversas doenças pelo contato direto ou indireto com superfícies contaminadas de um banheiro público, mas é importante não exagerar no pânico.

É praticamente impossível, por exemplo, contrair em um banheiro infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como aquelas provocadas pelos vírus causadores de HIV ou hepatites B e C. Para isso acontecer, não bastaria o simples toque: seria preciso o contato de fluídos e secreções contendo o patógeno ainda viável com uma ferida aberta em seu corpo, uma situação extremamente incomum.

O maior risco dos banheiros diz respeito a doenças com via de entrada fecal-oral: vírus e bactérias que podem ser contraídos indiretamente ao encostar em uma superfície contaminada por fezes e, posteriormente, ao levar essa mão à boca. Nessa frente, há o perigo de uma série de infecções gastrointestinais e de quadros como a hepatite A.

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