Entenda o paradoxo
O coco é riquíssimo em duas gorduras – o ácido láurico e o monolauril -, que têm tudo a ver com um corpo mais esbelto. De rápida digestão, elas não ficam estocadas nas células. Ao contrário, servem de combustível para gerar energia, evitando assim que se transformem em pneus.
Aproveite o coco
Essa fruta pode entrar no menu regularmente na forma de gordura de coco, encontrada em lojas de produtos naturais, leite de coco, coco desidratado ou natural. A fruta verde, embora saudável, não se presta para eliminar quilos extras. É que nesse estágio ainda não há teor significativo de ácido láurico e monolauril. Por isso, para fins antibarriga, só vale usar a fruta madura, seca.
Como funciona
“Essa dupla reduz o percentual de gordura corporal porque os triglicerídios de cadeia média, caso do ácido láurico e do monolauril, favorecem a oxidação de ácidos graxos e a sua utilização como fonte de energia”, explica a nutróloga Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro.. Resultado: esse processo combate e diminui os depósitos das bandidas que estufam o corpo. “O ácido láurico e o monolauril também regulam o funcionamento da tireóide, acelerando o metabolismo orgânico, o que facilita o emagrecimento”, completa Tamara.
Como se não bastasse, têm uma ação anti-inflamatória a nível celular. “Eles aumentam a produção de substâncias protetoras e, ao mesmo tempo, diminuem as concentrações de outras pró-inflamatórias. E isso dá uma grande ajuda no emagrecimento, porque obesidade e sobrepeso são decorrentes de desequilíbrios inflamatórios”, explica a nutricionista funcional Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, em São Paulo. Apesar de a água-de-coco ser muito usada por quem vive de olho na balança, ela não interfere significativamente na perda de peso justamente por não ser rica nessas gorduras do bem. Mas, claro, a bebida é válida como um refresco leve e nutritivo.
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Mil e uma utilidades
O ácido láurico e o monolauril têm ainda outras funções importantes no nosso organismo. Atuam como antivirais, combatem fungos e bactérias, melhoram a resposta imunológica, aumentam o colesterol bom (HDL) e protegem o coração.
Quais as quantidades?
Coco seco: de 20 a 30 gramas, cortado em pequenas lascas, como petisco na hora do lanche aos pedaços. Ele é excelente para reduzir o apetite.
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Coco desidratado: de 1 a 2 colheres de sopa, no iogurte, no suco ou na vitamina.
Leite de coco: a quantidade fica a seu critério. O importante é adotá-lo com regularidade. Vale usar na preparação de pratos, como peixe, e de suco (misture ½ copo (100 ml) de leite de coco e ½ copo de água, sem adoçar). Nesse caso, prefira bebê-lo antes das refeições para aplacar o apetite. Importantíssimo: a versão light deve ser totalmente descartada, porque os benefícios estão justamente na sua gordura – lembra?
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Gordura de coco: de novo, a quantidade depende do gosto pessoal, mas não abuse. Ela é indicada para refogar arroz, legumes etc.)
Ah, não custa ressaltar o óbvio: doce de coco não pode entrar no cardápio com freqüência. É uma delícia, mas contém muito, muito açúcar. E aí, os quilos que você perdeu fazendo uso da fruta conforme o sugerido, acabam voltando.
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O coco e suas calorias
20 g de polpa do coco bem verde = 35 calorias
25 g ( que correspondem a 1/8 da fruta em lascas ou 2 colheres de sopa da polpa ralada) da polpa do coco maduro = 75 calorias
– 1 colher de sopa (10 g) de coco desidratado = 45 cal
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– 1 colher de sopa (20 ml) de leite de coco = 50 cal
– 1 colher de sopa (10 g) de gordura de coco = 90 cal
– 1 copo (250 ml) de água de coco = 55 cal
– 1 colher de sopa (15 g) de doce de coco = 70 cal
– 1 cocada pequena (50 g) = 160 cal