Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

A (r)evolução pelos genes

Nova edição de VEJA SAÚDE examina os avanços da genética que estão revolucionando o desenvolvimento de vacinas e tratamentos

Por Diogo Sponchiato
19 fev 2021, 13h57
foto de um DNA feito de papel
Descobertas sobre o DNA e o RNA permitiram criação de vacinas contra a Covid-19 e abrem caminho a novas terapias.  (Foto: Tomás Arthuzzi/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

No princípio, eram os genes. No final também. Em 1976, o biólogo e etólogo britânico Richard Dawkins atualizava a teoria de Charles Darwin elevando os genes à condição de unidade básica da vida e da evolução. De modo brilhante e ao mesmo tempo perturbador, ele defendia no livro O Gene Egoísta que, aos olhos da natureza, nós e os outros seres vivos não passamos de veículos para o DNA e o RNA.

Em última instância, quem manda são os genes, e o que eles querem é se propagar e se perpetuar — passando por cima, se for o caso, dos interesses dos indivíduos e das espécies. É meio chocante, mas assim caminharia a evolução.

Isso não significa que nosso destino já esteja traçado e não possa ser desviado. Com um conhecimento cada vez mais profundo dos genes, o que inclui a criação de ferramentas para inspecioná-los e até modificá-los, a ciência está promovendo uma revolução. Não, não é brincar de Deus nem querer aprimorar a espécie, mas intervir no DNA e no RNA para prevenir doenças e sofrimentos e salvar vidas. Inclusive em meio a uma pandemia.

A genômica alçou voo frente à Covid-19 decodificando os detalhes do coronavírus e inaugurando uma nova geração de vacinas baseadas na manipulação dos genes. Fruto de décadas de pesquisa e desenvolvidas em tempo recorde, elas ampliam nossas expectativas de encurtar tamanha crise — fazem parte do grupo as vacinas de RNA (como a da Pfizer/BioNTech) e as de vetor viral (caso da de Oxford/Fiocruz).

Da prevenção passamos ao tratamento: assistimos à chegada das primeiras terapias gênicas capazes de sarar doenças antes incuráveis. São tratamentos ainda caríssimos, mas que nos deixam mais confiantes em um futuro em que se ouvirá mais a palavra “cura”. Estamos entrando também na era das edições genéticas e de intervenções focadas nos RNAs — uma sigla que só vai ganhar evidência.

Continua após a publicidade

Elas poderão trazer melhoras ou soluções definitivas diante de problemas como câncer, colesterol alto e hipertensão. É esse admirável e complexo mundo novo que a repórter Chloé Pinheiro destrincha na matéria de capa da edição de fevereiro de VEJA SAÚDE, num percurso cheio de siglas, conceitos, cientistas, êxitos, promessas e prêmios Nobel.

A jornalista leu livros e estudos e ouviu grandes pesquisadores brasileiros e pioneiros da área, como a húngara Katalin Karikó, candidata a um futuro Nobel pela criação da técnica do RNA mensageiro, que deu origem a imunizantes contra a Covid-19. Se a vida depende dos genes, a medicina está encontrando nesse microscópico universo sua própria evolução.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.