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5 atitudes infelizes de Virginia sobre cuidados com a saúde

Além do estímulo às apostas, a influenciadora vende suplementos com alegações terapêuticas e já deu outras declarações questionáveis

Por Chloé Pinheiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 Maio 2025, 06h00
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A influenciadora Virginia Fonseca depôs como testemunha na CPI das bets  (Andressa Anholete/Agência Senado/Reprodução)
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A influenciadora Virginia Fonseca, 26, está no centro do debate público sobre a explosão das bets no Brasil.

Depois de depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que se debruça sobre as empresas de aposta online, a jovem voltou às manchetes por conta da separação do marido Zé Felipe.

Sua defesa das bets gerou críticas por conta dos efeitos nocivos delas, como o alto risco de dependência e o impacto no orçamento das famílias, ambos já apontados por pesquisas.

Mas, para além das apostas, Virginia já fez outras declarações e tomou atitudes que vão na contramão dos consensos científicos e podem acabar fazendo mal à saúde. Veja algumas:

Dar colágeno para crianças

Ela afirmou que suplementos de colágeno fazem parte da alimentação das filhas de 2 e 3 anos.

Só que o produto não é recomendado para crianças. Primeiro, porque não é necessário. Segundo, há estudos apontando que pode haver efeitos colaterais como cálculos renais e problemas cardiovasculares.

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+Leia mais: Por que não se deve ofertar colágeno para crianças e adolescentes

Adotar a dieta do ovo

Pouco tempo depois do parto do terceiro filho, Virginia afirmou que estava fazendo a dieta do ovo, e chegava a comer 20 ovos por dia.

A estratégia é contraindicada por ser muito restrita, o que pode ter efeitos colaterais e gerar um efeito rebote de reganho do peso, pois é insustentável a longo prazo.

E, quando consumido em exagero, o ovo, que é um alimento saudável, pode gerar problemas no organismo pelo excesso de proteínas.

Soluções falsas para dor de cabeça

Virginia, que sofre de enxaqueca, fez postagens divulgando uma placa para celular “antirradiação eletromagnética” como possibilidade para tratar dor de cabeça. O produto afirmava que a radiação emitida pelos aparelhos telefônicos poderia ser a causa de diversos problemas, de câncer no cérebro à ansiedade.

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Mas não confere: a radiação eletromagnética dos smartphones não é forte o suficiente para alterar o DNA ou provocar doenças.

Ela também afirmou que sua dor de cabeça melhorou após tomar melatonina e dormir melhor. O suplemento é utilizado em casos específicos, de transtornos ligados ao ciclo circadiano, mas não para melhorar o sono de forma ampla, tampouco para tratar dor de cabeça.

+Leia também: Melatonina: suplemento não é solução para insônia e pode ser prejudicial

Estimulou as apostas

Virginia já foi garota propaganda de diferentes casas de apostas e jogos online. A revista piauí revelou, em janeiro, que Virginia ganha uma porcentagem sobre o dinheiro gasto por seus seguidores de uma das empresas que a contratou.

Uma porcentagem significativa dos brasileiros tem uma relação problemática com as apostas, inclusive jovens. Não é exagero dizer que este vício está se tornando um problema de saúde pública – e os influenciadores que ainda fazem propagandas do tipo estão sendo questionados por isso.

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Fez propaganda de suplementos

A marca da influenciadora, Wepink, comercializa suplementos dos mais variados, como whey protein, os já mencionados colágeno e melatonina, além de uma série de vitaminas.

Esses produtos são anunciados nas redes sociais da marca com promessas de promover mais energia e disposição, melhorar a função cerebral, diminuir insônia, prevenir gripes, deixar cabelos e unhas mais bonitos…

Todas alegações sem amparo científico – e que, em teoria, nem poderiam ser feitas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe que suplementos prometam prevenir, tratar ou curar doenças.

Suplementos vitamínicos deveriam ter indicações específicas, para casos comprovados de deficiência, mas viraram uma panaceia que oferece sérios riscos à saúde com praticamente nenhum benefício.

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Em 2023, a Wepink, que também vende cosméticos, faturou R$750 milhões, relatou Virginia à CPI das bets.

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