“O que você faz hoje pelo seu corpo traz repercussões para a cabeça que se estendem por quase duas décadas”, diz Ricardo Mario Arida, neurofisiologista da Universidade Federal de São Paulo. De acordo com o especialista, esse é o principal achado de uma pesquisa da Universidade de Boston, nos Estados Unidos.
Nela, cientistas testaram o fôlego de 1 094 voluntários em cima de uma esteira ergométrica. Na sequência, mediram o volume cerebral desse pessoal com exames de imagem e repetiram o procedimento 19 anos depois. O resultado não dá margem a dúvidas. Quem tinha maior resistência física tendia a apresentar, após todo aquele tempo, uma massa cinzenta robusta. E esse volume avantajado está ligado a uma melhor cognição, além de menor risco de demência e depressão.
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