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Eletroestimulação substitui academia?

Opção para quem não curte levantar peso e tem pouco tempo, modalidade também dá resultado

Por Ingrid Luisa
Atualizado em 14 out 2022, 15h45 - Publicado em 16 set 2022, 14h08

Vira e mexe viralizam nas redes sociais fotos de pessoas se exercitando com um colete cheio de eletrodos, num traje que lembra filme futurista. Mas a tendência não é de agora. A TecFit, primeira marca a trazer a tecnologia ao Brasil, nasceu em 2017 e hoje tem 47 unidades pelo país. “Já é um tipo de treino bem consolidado na Europa, e com aval de estudos”, diz Felipe Castro, fundador e CEO da marca.

Essa modalidade de treinamento físico com eletroestimulação de corpo inteiro foi criada na Alemanha em 2009 e ganhou o mundo. A lógica é a seguinte: aplicar, durante o exercício, estímulos elétricos nos principais grupos musculares, impulsionando a contração deles. Com isso, o praticante não precisa de tanto esforço nas sessões e consegue resultados em menos tempo.

Exemplo: em vez de fazer um exercício de remada com carga de 20 quilos, bastaria realizar o movimento com o colete, sem peso extra.

Não é algo melhor que a academia tradicional, mas mais prático: a TecFit atesta que 20 minutos duas vezes por semana equivalem a treinos convencionais e intensos feitos diariamente.

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Como ocorre o treino

1) Garantia de aptidão

Primeiro se preenche uma ficha sobre o estado de saúde. A eletroestimulação é contraindicada a gestantes e pessoas com marca-passo ou doenças descontroladas.

2) Avaliação física 

Antes do início do primeiro treino, é feita uma avaliação para catalogar quais os pontos principais de melhora física — tudo por meio de um sistema 3D.

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3) Vestindo o colete 

O colete com eletrodos é molhado previamente para aumentar a transmissão do impulso elétrico. Por cima de uma roupa de Lycra, ele é ajustado ao corpo

4) Ligar na máquina

A corrente elétrica chega ao corpo através de um dispositivo conectado ao colete por um cabo. Com ele, o instrutor regula a intensidade do impulso.

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5) Hora de suar

O treino usa só o peso do corpo. As primeiras sessões são com movimentos simples, para se acostumar com a eletroestimulação. Depois vêm os mais complexos.

6) Pós-treino

É normal sentir dores musculares semelhantes às de academia. A orientação é hidratar-se bem, comer e descansar. E, se algo incomodar, avisar o instrutor.

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+Leia Também: Vamos à luta? As artes marciais como exercício físico

Relatos de quem experimentou

O dentista Alex Otani, de 60 anos, saiu do sedentarismo para a TecFit e, em quatro meses, perdeu 4,4 kg. “Não gostava de gastar muito tempo na academia, e perceber tanta mudança em sessões de 20 minutos é incrível”, comenta.

A empreendedora Adriana Minari, de 50, perdeu 9,7 kg de gordura e ganhou 5,7 kg de músculo no mesmo período. “Fui testar meio descrente e senti uma mudança absurda! Tenho artrose no quadril e problema no joelho, e minhas dores melhoraram 80%. Queria ir pra casa de colete porque mudou minha vida”, revela.

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Testamos a tecnologia!

A repórter que vos fala tem 25 anos, pratica exercícios regularmente e faz acompanhamento nutricional há um ano. Nunca tinha experimentado um treino com eletroestimulação. Então fiz oito aulas na rede TecFit em um mês. Os impulsos elétricos parecem formigamentos que vão ficando cada vez mais intensos e chegam a doer um pouco.

No início, senti que o colete dificultava a realização de certos movimentos, como agachar, mas na terceira aula já tinha me acostumado. Eram 20 minutos intensos por sessão — suava e cansava bastante. A recomendação para ver resultados são quatro meses de treino, mas, após oito aulas, ganhei meio quilo de músculo e 5 cm em cada coxa. O peso total não mudou.

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