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6 verdades inconvenientes que Drauzio Varella diz sobre saúde

Da alimentação ao exercício, o mais famoso médico brasileiro usa de sua sagacidade para nos fazer pensar sobre o estilo de vida da modernidade

Por Theo Ruprecht
Atualizado em 28 jul 2017, 15h42 - Publicado em 1 nov 2016, 19h08

Drauzio Varella

O médico Drauzio Varella é conhecido por suas frases de efeito e ótimas interpretações sobre a saúde brasileira. E ele estava inspirado em uma palestra que deu recentemente durante um encontro para profissionais de RH, o HR Summit. Convidado pela empresa Healthways, Drauzio fez várias ponderações — recheadas de um humor ácido — sobre o estilo de vida que vem sendo adotado ao redor do globo. Pinçamos algumas dessas pérolas para você se divertir e, ao mesmo tempo, refletir sobre a forma como cuida da saúde.

“Cansei de ouvir pessoas reclamando que têm um amigo que come à vontade e não engorda. Pois é: a natureza é injusta”

Realmente há indivíduos com um código genético que facilita a queima de gordura ou diminui o apetite. Mas isso não quer dizer que quem não carrega esses traços no DNA está fadado à obesidade. Em uma pesquisa recente publicada no periódico científico The BMJ, observou-se que voluntários com genes vinculados ao ganho de peso emagreciam tanto quanto outras pessoas ao adotarem um estilo de vida equilibrado.

“Sabe aquele seu tio que agora toma remédio todo dia contra hipertensão ou diabete? Olhe bem pra ele. A não ser que faça algo, você será assim no futuro”

Em geral, são anos de obesidade, sedentarismo e má alimentação que fazem uma pessoa apresentar uma doença crônica como o diabetes e a hipertensão. Sim, às vezes é difícil adotar hábitos equilibrados pensando em colher os frutos décadas para frente. Contudo, manter a qualidade de vida por anos a fio é um bom motivo para fazer um ou outro ajuste no cotidiano, certo?

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“Após terminar o prato, vá embora do restaurante ou da mesa. Você não está mais com fome, nem que ache que está. Tome um café e escove os dentes que essa sensação passa”

A fome é fundamental para o organismo. Mas uma série de fatores interfere nela. A ansiedade, por exemplo, já é associada a uma maior ingestão de comida — e isso não tem nada a ver com suas necessidades orgânicas. Além disso, a sensação de saciedade demora um tempinho para aparecer mesmo quando o estômago está cheio. Daí porque é realmente interessante comer sua refeição — de preferência sem apressar as garfadas — e se afastar das fontes de comida.

“Deitado na cama, todo mundo é mau caráter. A gente se engana, trapaceia, faz de tudo para não levantar e ir se exercitar. Eu só me dou o direito de optar por não correr depois que já levantei, vesti meus shorts e calcei meus tênis”

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Quem aqui já não prometeu que iria acordar mais cedo para fazer um exercício e, quando o despertador toca, acaba desistindo em nome de meia hora a mais de sono?! A brincadeira do Drauzio é verdadeira: se não insistirmos um pouco, principalmente nas primeiras sessões de malhação, acabamos caindo no sedentarismo por pura preguiça. Aliás, tenha em mente que esses 30 minutos a mais de sono após o primeiro despertar é bastante superficial — e não vai dar mais disposição para o dia. Já uma atividade física moderada consegue, sim, oferecer ânimo para um cotidiano estressante.

“Quando alguém me conta a história de vida dele para justificar que não tem tempo para fazer exercício, meu coração fica uma pedra de gelo. O problema é seu! Se um dia você acorda mais cedo para antecipar uma tarefa no trabalho, pode fazer a mesma coisa em nome da saúde”

Não fique bravo com o Drauzio. O que ele está defendendo com boa dose de razão é que, se não priorizarmos os hábitos saudáveis, nunca teremos tempo para eles. Ora, muita gente diz que não consegue separar uns minutinhos para malhar, mas gasta um bom tempo na frente da televisão ou vidrado no celular.

“No primeiro quilômetro de todo treino de corrida que faço, eu só tenho um pensamento: não há o que justifique passar por isso. Exercício físico é bom quando acaba”

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Antes de tudo, cabe um anexo: desde que começou a correr, por volta da quinta década de vida, Drauzio já disputou (e disputa) um monte de maratonas. O que ele quer dizer é que aquela sensação de prazer vinda dos exercícios tão ressaltada pelos especialistas não aparece na primeira passada. Na verdade, ela se intensifica do meio para o fim do treinamento — e em especial após o término do esforço físico, porque é potencializada pelo sentimento de dever cumprido.

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