Vacina para tuberculose (BCG): criança sem cicatriz precisa reaplicar?
O Ministério da Saúde se posicionou sobre um mito: o de que a vacina contra tuberculose só surte efeito quando gera uma cicatriz braço
Crianças que ficam sem aquela cicatriz no braço após receberem a vacina contra a tuberculose – conhecida como BCG – não precisam de uma reaplicação. A recomendação foi divulgada pelo Ministério da Saúde e está alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O governo informou que estudos comprovaram a eficácia da vacinação também em crianças que não apresentam uma cicatriz após a injeção. Para você ter ideia de quanto esse mito se alastrou, a orientação teve de ser reforçada aos estados e municípios recentemente.
A vacina contra tuberculose
A principal maneira de evitar essa doença em crianças é por meio da BCG, ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A dose deve ser dada ao nascer, nas maternidades, ou na primeira visita da criança ao serviço de saúde, o mais precocemente possível.
A vacina também está disponível na rotina dos serviços para crianças menores de 5 anos e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.
A cobertura vacinal no Brasil
Dados do Ministério da Saúde mostram que a BCG é uma das vacinas com maior adesão atualmente. Em 2017, ela registrou 96,2% de cobertura em todo o país – acima do preconizado pelo ministério, de pelo menos 90%.
“Os gestores têm até o mês de abril para atualizar, […]mas dados preliminares já indicam uma cobertura, em 2018, de 87,5%”, diz a nota do governo. Para evitar a tuberculose, não podemos deixar essa tendência de queda se consolidar.
Este conteúdo foi produzido pela Agência Brasil.