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Novo guia traz 12 passos para ofertar uma alimentação saudável às crianças

Ministério da Saúde lança nova edição do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos. Veja quais são as principais recomendações

Por Maria Tereza Santos
19 nov 2019, 17h12
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  • O Ministério da Saúde acaba de publicar o novo Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos. Entre as orientações atualizadas, destaca-se a de não consumir quaisquer fontes de açúcar adicionado e ultraprocessados nessa fase da vida.

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    Direcionado aos pais, responsáveis, educadores e profissionais que atuam com nutrição infantil, o manual segue a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os governos elaborem diretrizes nacionais sobre alimentação. A primeira edição brasileira foi publicada em 2002 — e revisada em 2010.

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    A versão atual foi escrita em uma linguagem mais acessível e inclui tópicos que vão além dos cuidados com a comida em si. Há, por exemplo, espaço para os direitos relacionados à nutrição infantil e o conceito da refeição como um momento de experiências positivas. Dicas de culinária (inclusive para pais vegetarianos) também integram a diretriz.

    “Esse é um trabalho construído por inúmeras mãos em prol da saúde das crianças brasileiras. O guia não só aponta o caminho a ser seguido, como mostra o que devemos mudar na alimentação infantil”, afirma o ministro Luiz Henrique Mandetta, em comunicado à imprensa.

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    Como parte do documento, há uma lista de 12 passos rumo a uma alimentação infantil equilibrada. Confira:

    1. Ofereça somente leite materno até os 6 meses e permaneça amamentando pelo menos até 2 anos de idade.
    2. A partir do sexto mês de vida, já dá para consumir alimentos in natura ou minimamente processados — mantendo o leite da mãe, claro.
    3. Quando o pequeno começar a ingerir líquidos, dê preferência para água em vez de sucos, refrigerantes e outras bebida açucaradas.
    4. Quando for o momento de dar comida sólida, não bata no liquidificador nem peneire. Vegetais mais duros podem ser picados ou amassados com o garfo. Ao longo dos meses, utilize menos esses recursos até que a criança passe a engolir os alimentos com a mesma consistência que o resto da família.
    5. Não oferte açúcar nem produtos com a substância antes dos 2 anos.
    6. Também não disponibilize ultraprocessados (achocolatados, biscoitos recheados, salgadinho, macarrão instantâneo) para os menores de 2 anos.
    7. Prepare os mesmos pratos para toda a família. Essa é uma forma de melhorar a saúde da casa inteira.
    8. A refeição precisa ser um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto junto da família. O ideal é todos comerem juntos.
    9. Dê atenção para o baixinho e converse com ele à mesa. Estimule-o a comer, mas sem forçar.
    10. Cuide da higiene em todas as etapas: lave as mãos antes e depois de preparar e dar as refeições, limpe as frutas e verduras, cozinhe as carnes até não sobrar partes cruas e guarde o que sobrar na geladeira.
    11. Quando estiver fora de casa, mantenha uma alimentação adequada e nutritiva.
    12. Proteja a molecada da publicidade de tranqueiras, que estão presentes em televisão, internet, jogos eletrônicos e mesmo no mercado.

    O aleitamento materno

    O manual não apenas aborda a importância da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade do bebê, como traz um passo a passo de como torná-lo mais fácil. Esse item foi incluído porque, de acordo com o ministério, apesar de o aleitamento materno ter aumentado no Brasil, a duração ainda é menor do que a recomendada.

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    Dados do órgão governamental mostram que dois em cada três bebês menores de 6 meses já recebem outro tipo de leite, principalmente o de vaca, que é frequentemente misturado a algum tipo de farinha ou açúcar. Além disso, somente uma em cada três crianças continua sendo amamentada até os 2 anos de idade.

    Clique aqui para baixar o guia completo.

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