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Muitos pais usam estratégias controversas para evitar resfriado nos filhos

Pelo menos 50% dos adultos recorrem a medidas com nenhuma (ou pouca) comprovação científica para os filhos não se resfriarem

Por Thaís Manarini
Atualizado em 11 abr 2019, 12h43 - Publicado em 7 mar 2019, 12h36

É difícil não internalizar conselhos passados de geração em geração, ainda que eles não tenham nenhum tipo de embasamento. Prova disso são os resultados de uma pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, com mais de mil pais de crianças entre 5 e 12 anos. Ao serem questionados sobre estratégias para prevenir resfriados nos pequenos, 51% relataram oferecer aos filhos um suplemento ou uma vitamina. Só que não existe comprovação de que esses produtos funcionem – isso vale inclusive para a vitamina C…

Mais: 71% dos adultos dão conselhos que são considerados folclore, como “não vá lá fora de cabelo molhado” ou “melhor você ficar em ambientes fechados”.

O trabalho não apontou só desacertos. Quase todos os pais (99%) informaram que reforçam com os pimpolhos a importância da higiene pessoal – o que a ciência já mostrou que funciona para evitar a transmissão do problema.

Entre as medidas indicadas aqui estão: estimular a molecada a lavar as mãos com frequência, ensiná-las a não ficar tocando nariz e boca e desencorajar o compartilhamento de utensílios e bebidas com outros indivíduos.

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“A boa notícia é que a maioria dos pais segue recomendações baseadas em evidências para evitar o resfriado e sua transmissão”, disse Gary Freed, um dos autores, em comunicado à imprensa.

Como se pega um resfriado

O texto informa que os resfriados são causados por transmissão de vírus, normalmente de pessoa para pessoa. O mecanismo mais comum é por contato com gotículas de mucosas como nariz ou boca – transmitidas por um contato direto ou pelo ar.

Isso pode ocorrer, por exemplo, quando alguém espirra ou tosse e, aí, encosta nas mãos ou no rosto de outro indivíduo. Também é possível espalhar o vírus ao encostar em maçanetas, torneiras, bancadas e brinquedos.

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Além de orientar sobre questões de higiene, 87% dos pais deixam os filhos longe de pessoas que estão doentes. E 64% pedem a parentes resfriados para não abraçarem ou beijarem os pequenos, enquanto 60% evitam que seus filhos participem de atividades quando há outra criança enferma envolvida. Todas medidas de fato contribuem para manter o resfriado longe.

“É importante os pais entenderem quais estratégias têm fundamento. Enquanto alguns métodos são muito eficientes para prevenir resfriados nas crianças, outros não fazem nenhuma diferença”, finalizou Freed.

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